3 de jun. de 2016

Líderes Palestinos e o Sacrifício de Crianças

Gatestone, 31 de maio de 2016. 





  • A Autoridade Palestina (AP) já nutre a esperança de que a tragédia da família de Abu Hindi dará um empurrãozinho aos palestinos na Faixa de Gaza para que se revoltem contra o Hamas.
  • Já o Hamas nutre a esperança que a tragédia deteriore ainda mais a credibilidade da Autoridade Palestina entre os palestinos, apresentada como cúmplice no bloqueio da Faixa de Gaza para impedir que o Hamas receba armamentos.
  • Essas ameaças e contra ameaças constituem assim mais uma demonstração que tanto a AP quanto o Hamas estão determinados a prosseguir em sua luta até a última criança palestina.
  • O que aconteceu na casa de Abu Hindi é uma indescritível tragédia familiar. O que está acontecendo com o povo palestino, que sempre foi governado por líderes que não dão a mínima pelo seu bem-estar, é uma tragédia de proporções nacionais.

A trágica morte de três irmãos palestinos, em um incêndio que destruiu a casa deles na Faixa de Gaza em 6 de maio, demonstra mais uma vez até que ponto os líderes palestinos estão dispostos a ir na exploração de suas crianças por motivos políticos e interesses mesquinhos.

Os três filhos da família de Abu Hindi -- Mohamed de 3 anos, seu irmão Nasser de 2 e sua irmã Rahaf, um bebê de apenas dois meses, morreram em um incêndio causado pelo fogo de velas que estavam sendo usadas devido a recorrentes quedas de energia elétrica na Faixa de Gaza.

Brexit nas mãos dos indecisos








EuroNews, 03 de junho de 2016. 






O Brexit continua a dividir os britânicos. Segundo as sondagens, os pró e os contra a permenência do país na União Europeia estão muito próximos. A decisão caberá aos ainda indecisos. E é para esses que vão agora as mensagens das duas campanhas. O ministro sombra dos Trabalhistas para a Energia e Mudanças Climáticas, Barry Gardiner, argumenta:

Penso que o mais interessante das últimas sondagens é que mostram 20 a 25% de pessoas que ainda não formaram uma opinião. Para os que já sabem onde votar, está definido, mas o fator decisivo pertence aos que ainda não sabem; são esses que, no dia do voto, vão chegar às urnas sem saberem onde vão fazer a cruz”.

Potências discutem paz no Médio Oriente… Sem Israel nem Palestina





Euronews, 03 de junho de 2016.



Por Ricardo Figueira | Com AFP, REUTERS



François Hollande quer encontrar o caminho para a paz no Médio Oriente. Esse foi o objetivo da conferência organizada agora em Paris, mas foi um sucesso apenas parcial, já que Israel boicotou o evento e a Autoridade Palestiniana também não enviou ninguém.


Hollande voltou a defender a solução de dois estados, advogada pela maioria das potências mundiais: “Queremos confirmar, coletivamente, que a paz vai passar por dois Estados: Israel e a Palestina, vivendo lado a lado em segurança. É uma evidência, mas tem de ser sempre relembrada, solenemente e sem ambiguidades”, disse o presidente francês.

Apesar da falta de altos representantes de Israel e da Autoridade Palestiniana, a conferência serviu para o encontro entre alguns dos mais importantes parceiros nas discussões sobre a paz no Médio Oriente, como John Kerry, Ban Ki-moon ou representantes da Rússia, União Europeia e Liga Árabe.


França: Três horas para reatar o processo de paz israelo-palestiniano




Euronews, 02 de junho de 2016. 



A França tenta relançar o processo de paz israelo-palestiniano com uma cimeira, esta sexta-feira, que está longe de criar grandes expetativas nos dois campos.

Quase três dezenas de ministros dos Negócios Estrangeiros de países árabes e ocidentais vão reunir-se em Paris para tentar ultrapassar o fracasso das últimas conversações em 2014.

Uma iniciativa que, para o primeiro-ministro Benjamin Nethanyahu, representa uma forma dos palestinianos, “evitarem discussões diretas”, previstas no plano da Liga Árabe, apoiado por Israel.

2 de jun. de 2016

"A Rússia compromete a ordem internacional", disse o primeiro-ministro estoniano

Primeira-ministra polonesa Beata Szydło, à direita, recebe o seu homólogo da Estônia Taavi Rõivas, no início da sua visita de trabalho em Varsóvia, Polônia, 01 de junho de 2016. 



UT, 02 de junho de 2016. 



A Estônia espera que a cimeira da OTAN em Varsóvia vá contribuir para aumentar a presença militar nos Bálticos. 

"A Rússia está minando a ordem do mundo, especialmente na Ucrânia, na região do Báltico e na Síria," disse o primeiro-ministro estoniano Taavi Rõivas durante uma conferência de imprensa conjunta com sua homóloga polaca Beata Szydto, relata o Ukrinform

Infelizmente, a Rússia continua a minar a ordem internacional, a estabilidade e a segurança na região do Mar Báltico, na Ucrânia e na Síria. Até que os acordos de Minks sejam plenamente implementados e a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada, a União Europeia terá de continuar com as sanções impostas em relação à Rússia”, disse Rõivas. 

Presidente turco: “A decisão do Parlamento Alemão vai afetar seriamente as relações entre a Turquia e a Alemanha”





EuroNews, 02 de junho de 2016. 




A Turquia já reagiu ao reconhecimento do genocídio arménio por parte do Parlamento Alemão. Ancara chamou o embaixador na Alemanha para consultas.

De visita ao Quénia, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan prometeu uma resposta à votação do Bundestag: “A decisão tomada pelo Parlamento Alemão vai afetar seriamente as relações entre a Turquia e a Alemanha. Quando eu voltar, vamos sentar-nos a avaliar a situação e discutir que medidas tomar”.



O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, acusou “o lóbi arménio racista” de ser responsável pela “decisão errónea” do Parlamento alemão.

Nas ruas de Istambul, os turcos dividem-se quanto à decisão da Alemanha de reconhecer formalmente o genocídio arménio pelo Império Otomano.

“Se a Alemanha nos forçar a fazer algo, então devemos responder. Se compararmos com a Alemanha de Hitler o que fizemos é nada, se é que fizemos alguma coisa… e eu acho que não”, disse um cidadão turco.

“O facto de o Parlamento alemão reconhecer que houve um genocídio ou não, não tem qualquer significado para mim. Acredito que houve um genocídio”, afirmou outro residente em Istambul.



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