3 de jun. de 2016

Potências discutem paz no Médio Oriente… Sem Israel nem Palestina





Euronews, 03 de junho de 2016.



Por Ricardo Figueira | Com AFP, REUTERS



François Hollande quer encontrar o caminho para a paz no Médio Oriente. Esse foi o objetivo da conferência organizada agora em Paris, mas foi um sucesso apenas parcial, já que Israel boicotou o evento e a Autoridade Palestiniana também não enviou ninguém.


Hollande voltou a defender a solução de dois estados, advogada pela maioria das potências mundiais: “Queremos confirmar, coletivamente, que a paz vai passar por dois Estados: Israel e a Palestina, vivendo lado a lado em segurança. É uma evidência, mas tem de ser sempre relembrada, solenemente e sem ambiguidades”, disse o presidente francês.

Apesar da falta de altos representantes de Israel e da Autoridade Palestiniana, a conferência serviu para o encontro entre alguns dos mais importantes parceiros nas discussões sobre a paz no Médio Oriente, como John Kerry, Ban Ki-moon ou representantes da Rússia, União Europeia e Liga Árabe.


França: Três horas para reatar o processo de paz israelo-palestiniano




Euronews, 02 de junho de 2016. 



A França tenta relançar o processo de paz israelo-palestiniano com uma cimeira, esta sexta-feira, que está longe de criar grandes expetativas nos dois campos.

Quase três dezenas de ministros dos Negócios Estrangeiros de países árabes e ocidentais vão reunir-se em Paris para tentar ultrapassar o fracasso das últimas conversações em 2014.

Uma iniciativa que, para o primeiro-ministro Benjamin Nethanyahu, representa uma forma dos palestinianos, “evitarem discussões diretas”, previstas no plano da Liga Árabe, apoiado por Israel.

2 de jun. de 2016

"A Rússia compromete a ordem internacional", disse o primeiro-ministro estoniano

Primeira-ministra polonesa Beata Szydło, à direita, recebe o seu homólogo da Estônia Taavi Rõivas, no início da sua visita de trabalho em Varsóvia, Polônia, 01 de junho de 2016. 



UT, 02 de junho de 2016. 



A Estônia espera que a cimeira da OTAN em Varsóvia vá contribuir para aumentar a presença militar nos Bálticos. 

"A Rússia está minando a ordem do mundo, especialmente na Ucrânia, na região do Báltico e na Síria," disse o primeiro-ministro estoniano Taavi Rõivas durante uma conferência de imprensa conjunta com sua homóloga polaca Beata Szydto, relata o Ukrinform

Infelizmente, a Rússia continua a minar a ordem internacional, a estabilidade e a segurança na região do Mar Báltico, na Ucrânia e na Síria. Até que os acordos de Minks sejam plenamente implementados e a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada, a União Europeia terá de continuar com as sanções impostas em relação à Rússia”, disse Rõivas. 

Presidente turco: “A decisão do Parlamento Alemão vai afetar seriamente as relações entre a Turquia e a Alemanha”





EuroNews, 02 de junho de 2016. 




A Turquia já reagiu ao reconhecimento do genocídio arménio por parte do Parlamento Alemão. Ancara chamou o embaixador na Alemanha para consultas.

De visita ao Quénia, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan prometeu uma resposta à votação do Bundestag: “A decisão tomada pelo Parlamento Alemão vai afetar seriamente as relações entre a Turquia e a Alemanha. Quando eu voltar, vamos sentar-nos a avaliar a situação e discutir que medidas tomar”.



O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, acusou “o lóbi arménio racista” de ser responsável pela “decisão errónea” do Parlamento alemão.

Nas ruas de Istambul, os turcos dividem-se quanto à decisão da Alemanha de reconhecer formalmente o genocídio arménio pelo Império Otomano.

“Se a Alemanha nos forçar a fazer algo, então devemos responder. Se compararmos com a Alemanha de Hitler o que fizemos é nada, se é que fizemos alguma coisa… e eu acho que não”, disse um cidadão turco.

“O facto de o Parlamento alemão reconhecer que houve um genocídio ou não, não tem qualquer significado para mim. Acredito que houve um genocídio”, afirmou outro residente em Istambul.



Deputados alemães reconhecem genocídio arménio apesar das pressões turcas





EuroNews, 02 de junho de 2016. 



O Parlamento alemão aprovou, quase por unanimidade, uma resolução que reconhece como genocídio o massacre de arménios pelas forças otomanas, em 1915. Os deputados alemães não se deixaram intimidar pelas ameaças de morte que receberam antes da votação, nem pelas pressões da Turquia.


Apesar de apoiar o texto, a chanceler alemã não esteve presente no Bundestag no momento do voto. Depois, comentou o resultado, mas preferiu realçar os laços entre os dois países. “Em relação ao voto no Parlamento alemão, gostaria de dizer que há muitas ligações entre a Alemanha e a Turquia. E mesmo se temos uma diferença de opinião sobre um assunto, a amplitude dos nossos laços, da nossa amizade, das nossas relações estratégicas é enorme, por exemplo nas questões da Defesa e em muitas outras questões, e, por último, mas não menos importante, os três milhões de cidadãos de origem turca que vivem no nosso país”, realçou Angela Merkel.




1 de jun. de 2016

“Retire suas tropas do Iraque”, disse a Rússia a Turquia, depois de críticas de Ancara









HurriyetDaily, 31 de maio de 2016. 






A Rússia exige que a Turquia retire suas forças do Iraque, citou como dizendo Ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov a agência de notícias RIA em 31 de maio. 

“Isso [de manter as tropas no Iraque] é uma posição absolutamente inaceitável”, citou Lavrov como dizendo. 





“Em princípio, eu acredito que o que os turcos estão fazendo merece muito mais atenção pública por parte dos nossos parceiros ocidentais”. 

As declarações foram feitas depois que Ancara pediu à comunidade internacinoal para agir rapidamente contra o que chamou de “indefensáveis” crimes da administração russo-síria. 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse em um comunicado no início do dia relata que os pesados ataques aéreos russos teriam sido feitos sob um hospital e uma mesquita na cidade controlada pelos rebeldes da Síria em Idlib, e que matou mais de 60 civis e feriu cerca de 200 pessoas. 






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