Novo satélite alarmante pode espionar pessoas individualmente

TB, 21/02/2024 

Por Maggie Harrison 

Satélite de Pandora

À medida que as ferramentas de vigilância avançam em função e ubiquidade, uma empresa de empreendimento satelital emergente levanta uma questão importante: quanto de nossa privacidade estamos dispostos a trocar pela promessa de segurança?

Uma startup chamada Albedo Space está construindo satélites de baixa órbita que podem ampliar a visão sobre seres humanos individuais na Terra, relata o The New York Times. Os cofundadores da empreitada afirmam que os satélites não estarão equipados com tecnologia de reconhecimento facial pronta para identificação, mas serão capazes de capturar imagens de pessoas — um avanço massivo na vigilância por satélite que poderia aparentemente concretizar alguns temores de privacidade de longa data. Afinal, até onde os olhos tecnológicos de Sauron poderiam ir, uma frota de câmeras orbitais onipresentes — que, segundo o NYT, já fecharam diversos contratos de defesa dos EUA e obtiveram mais de US$ 100 milhões em financiamento — parece bastante intrusiva.

Singapura pondera ilhas artificiais para defesa costeira

IP, 29/11/2023 

Singapura disse que está considerando construir ilhas artificiais ao largo da sua costa leste para proteger as áreas baixas, contra o aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas.

Os estudos de engenharia e de impacto ambiental para o projeto “Long Island” começarão em 2024 e levarão cinco anos para serem concluídos, disse o ministro do Desenvolvimento Nacional, Desmond Lee, na terça-feira.

As terras recuperadas para o projeto podem abranger 800 hectares (1.980 acres), dando à cidade-estado densamente povoada mais espaço para residências, parques e indústrias, disse Lee.

A IA pode alertar os planejadores urbanos e autoridades sobre a decadência das cidades

TX, 26/10/2023 

Por April Toler 

Espera-se que mais de dois terços da população mundial viva em cidades até 2050, segundo as Nações Unidas. À medida que a urbanização avança em todo o mundo, investigadores da Universidade de Notre Dame e da Universidade de Stanford, afirmaram que a qualidade do ambiente físico urbano se tornará cada vez mais crítica para o bem-estar humano, e para iniciativas de desenvolvimento sustentável.

No entanto, medir e acompanhar a qualidade de um ambiente urbano, a sua evolução e as suas disparidades espaciais é difícil devido à quantidade de dados no terreno necessários para capturar estes padrões. Para resolver o problema, Yong Suk Lee, professor assistente de tecnologia, economia e assuntos globais na Escola Keough de Assuntos Globais da Universidade de Notre Dame, e Andrea Vallebueno, da Universidade de Stanford, usaram o aprendizado de máquina para desenvolver um método escalável para medir a decadência urbana em um nível espacialmente granular ao longo do tempo.

O Reino Unido lança seu primeiro projeto local de planejamento urbano ESG

TX, 20/10/2023 

A primeira política local de planejamento de Carbono Líquido Zero do Reino Unido provavelmente impulsionará edifícios mais eficientes, e reduzirá as contas de energia: Revisão

A primeira política de planejamento de carbono líquido zero do Reino Unido provavelmente estabelecerá poupanças significativas de carbono em novos edifícios, e reduzirá as contas de energia dos ocupantes, concluiu um estudo.

Sistema de IA supera os humanos na criação de projetos de planejamento urbano: cidade de 15 minutos

TX, 18/09/2023 

Por Bob Yirka 

Uma equipe de planejadores urbanos e cientistas da informação da Universidade de Tsinghua, na China, descobriu que um sistema de planejamento urbano baseado em IA foi capaz de superar os especialistas humanos na criação de projetos de planejamento urbano. No seu estudo, publicado na revista Nature Computational Science, o grupo descreve os fatores que foram utilizados na descrição do plano urbano ideal e o desempenho da sua IA quando testada. Paolo Santi, do Senseable City Lab do MIT, publicou um artigo News & Views na mesma edição do jornal descrevendo o trabalho realizado pela equipe neste novo esforço.

Banco alerta para escassez de moradias na Suíça

SWI, 18/04/2023 

A construção de moradias na Suíça não tem acompanhado o forte crescimento populacional, de acordo com um estudo do Zürcher Kantonalbank (ZKB), que agora alerta para a escassez de moradias.

Significativamente menos novos apartamentos estão sendo construídos atualmente do que apenas alguns anos atrás, de acordo com o estudo Immobilien aktuel (propriedade mais recente), publicado pelo ZKB na terça-feira. Isso se deve ao fato de o setor de construção apresentar menos candidaturas de construção como resultado das altas taxas de desocupação anteriores, disse o ZKB.

Principais startups de IA generativa em jogos (2023)

MT, 04/03/2023 

Por Mansi Rawat 

A IA generativa está revolucionando o setor de jogos de várias maneiras, desde a produção de ambientes de jogo mais realistas e imersivos até o fornecimento de novos níveis de envolvimento e personalização aos jogadores. Os desenvolvedores de jogos podem tornar os jogos mais naturais e responsivos à entrada do jogador, utilizando algoritmos de aprendizado de máquina para gerar conteúdo como diálogo, música e até cenários de jogos completos. 

O Banco Mundial fornece US$ 250 milhões para identidade digital da Indonésia para acesso a serviços públicos e privados

BU, 04/01/2023 

Por Frank Hersey 

A Indonésia está recebendo US$ 250 milhões em financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) do Grupo Banco Mundial para fortalecer o registro civil do país e aumentar o uso de identificação digital biométrica para acessar serviços do setor público e privado.

A Indonésia já tem níveis muito altos de emissão de identidade. O projeto busca digitalizar a identidade para combater a desigualdade geográfica e a divisão de gênero na inclusão financeira e impulsionar a economia digital melhorando uma ampla gama de fatores, desde o aumento de registros de nascimento até a criação de um sistema automatizado de identificação biométrica (ABIS). Os documentos do concurso estão a ser disponibilizados.

Dirigindo a Onda da Transformação Global — Parte 2: A Ordem Europeia: Uma Cronologia do Superestado Europeu

A Ordem Europeia: Uma Cronologia do Superestado Europeu

Autor: Carl Teichrib, Forcing Change, Edição 11, Volume 5. Leia a Parte 1

Os olhos do mundo estão observando a luta do euro para evitar o naufrágio e as nações europeias cambaleando na beira do caos e da ruína econômica. O que será necessário para tirar o continente desta situação? O último esquema, o vínculo conjunto no euro — "um por todos e todos por um — um modo de fazer diferentes países garantirem as dívidas uns dos outros" [1] — não servirá no longo prazo. O fato é que 17 nações estão vinculadas em uma união monetária por meio do euro, porém elas são fiscalmente muito diferentes. Isto é, embora cada um dos países da zona do euro use uma moeda comum, suas estruturas fiscais não têm unidade — cada país tem diferentes prioridades de gastos, sistemas tributários, programas de bem-estar social, níveis de endividamento e necessidades orçamentárias. Assim, a Alemanha e a França se encontram amarradas aos problemas econômicos da Itália e da Grécia por meio de um instrumento monetário compartilhado. Todavia, esses países são fiscal e culturalmente diferentes. A ruptura do euro e um retorno às moedas nacionais parecem iminentes.

Entretanto, há outro modo de olhar para o problema. Em minha estimativa, o que estamos testemunhando é um cabo de guerra entre os últimos vestígios de nacionalismo e de independência versus a próxima fase da unificação continental: o Superestado Europeu. O caminho para a estabilidade neste contexto significa mais integração, mais harmonização e mais centralização. Isto significa padronização fiscal por meio da gestão tecnocrática e o fortalecimento do sistema do euro junto com o correspondente declínio na autonomia nacional. Além disso, se a Europa conseguir sair desta crise por meio de uma integração mais profunda (e possivelmente ampliada), então o resto do mundo olhará para isto como um mapa da estrada para a estabilidade global: uma Nova Ordem Econômica Internacional por meio da gestão regional. Não fique surpreso se isto eventualmente incluir uma nova moeda global para o comércio, baseada na energia e no carbono — uma ideia que será promovida seriamente durante as conferências internacionais em 2012.