"A França é um grande e moderno país, capaz de garantir a segurança dos cidadãos face à ameaça terrorista", disse o governante, depois de já ter dito que cancelar o Europeu não é a resposta e que seria uma "vitória para os terroristas". O mais engraçado, é que no dia 13 de novembro do ano passado, um dos atentados naquela noite foi exatamente no Stade de France, numa partida entre França x Alemanha. O homem bomba suicida entrou no estádio para se explodir – na verdade, ele procurava pelas autoridades francesas, que coincidentemente - ao contrário dos infelizes dos seguranças, estavam na área vip, rodeado de homens armados.
Essa é a moderna França, com o seu Ministro socialista, e Presidente socialista supercompetentes, garantindo a segurança dos pagadores de impostos.
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Manuel Valls |
São esperados oito milhões de adeptos entre 10 de junho e 10 de julho
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, insistiu hoje que as zonas de adeptos no Euro2016 de futebol serão seguras, tanto quanto os estádios, pese embora as dúvidas que possam surgir face aos ataques terroristas.
A segurança da competição, que decorrerá de 10 de junho a 10 de julho e para a qual se esperam oito milhões de adeptos, voltou a estar na ordem do dia face aos recentes ataques em Bruxelas, nos quais morreram 28 pessoas e mais de 340 ficaram feridas.
"Essas zonas de adeptos serão seguras, fechadas, os sacos serão revistados, ao mesmo tempo que a festa acontecerá", frisou Manuel Valls em declarações à estação de televisão France 2.
Logo após os ataques em Bruxelas na terça-feira, no aeroporto e metro, alguns políticos levantaram dúvidas em relação ao nível de segurança de várias zonas, nomeadamente as mais importantes, entre as quais junto à Torre Eiffel, na capital francesa.
É esperado que as zonas de adeptos nas dez cidades anfitriãs recebam entre 10.000 a 100.000 adeptos no decorrer dos jogos.
"A França é um grande e moderno país, capaz de garantir a segurança dos cidadãos face à ameaça terrorista", disse o governante, depois de já ter dito que cancelar o Europeu não é a resposta e que seria uma "vitória para os terroristas".
O responsável do governo deu também como exemplo a conferência do clima, que decorreu em Paris em novembro, logo após os ataques àquela cidade francesa, na sequência dos quais morreram 130 pessoas.