27 de mar. de 2016

Jornalista acusado de participar de “assassinato terrorista”



Jornalista acusado de participar de assassinatos terroristas



Sky News, 27 de março de 2016. (Graças a Geller Repor por Pamela Geller)




Um homem identificado como Faycal Cheffou foi acusado de participar de assassinatos terroristas após os ataques de Bruxelas, que deixaram 31 mortos. 

Cheffou também foi acusado da participação em um grupo terrorista em tentativas de assassinatos, disseram os promotores belgas em um comunicado. 

O autointitulado jornalista foi um dos vários homens detidos numa operação policial nessa quinta-feira. 




Na busca não foram encontrados armas ou explosivos em sua casa.

O Prefeito de Bruxelas Yvan Mayeur disse ao jornal Le Soir da Bélgica que Cheffou era conhecido pelas autoridades como sendo “perigoso”. 


Cheffou havia sido detido inúmeras vezes em um parque onde ele tentou incentivar os requerentes de asilo (refugiados) acampados a se voltar para o islamismo radical, disse o prefeito Mayeur. 

Dois outros homens, Aboubakar A. e N. Rabah também foram acusados de atividades terroristas e de pertencer a um grupo terrorista, de acordo com os promotores. 

Rabah N. foi preso em uma operação na França esta semana, e as autoridades disseram que frustraram uma trama dum aparente ataque.




Autoridades na Bélgica e na França realizaram numerosos ataques e fizeram uma série de detenções nos últimos dias como parte duma grande operação antiterror. 

Entre os mais procurados está o terceiro suspeito dos atentados ao Aeroporto de Bruxelas.

O chamado “homem de branco” foi retratado no CCTV vestindo um chapéu e um casaco leve com dois outros suspeitos que se explodiram momentos depois. 

Ele então foi visto fugindo do edifício após supostamente sua bomba não ter detonado.

Relatos da mídia belga sugerem que Cheffou é o terceiro homem, no entanto, ainda não foi confirmado pelos promotores belgas. 

Outros relatos afirmam que “o homem de branco” é Mohamed Abrini, um dos suspeitos detidos pelos ataques em Paris junto com Salah Abdeslam.

A Bélgica permanece em estado de alerta máximo na sequência dos atentados desta semana no aeroporto e no metro, que mataram 31 pessoas, incluindo 11 estrangeiros de oito países diferentes. 

Os organizadores das manifestações da “Marcha Contra o Medo”, que deveria ocorrer em Bruxelas neste domingo, tiveram que cancelar. 

O Ministro do Interior Jan Jambon pediu aos manifestantes para não participar da marcha, dizendo que a Polícia estava muito enrolada nas investigações sobre os ataques dessa terça-feira. 

Entre os números de pessoas detidas na quinta e sexta-feira havia um homem que foi baleado pela Polícia em um ponto de bonde em Bruxelas.

O homem que estava usando uma mochila foi baleado na perna enquanto ele setava com uma jovem que acreditavam ser sua filha, depois que ele deixou de atender às demandas da polícia para levantar os braços. 

O aeroporto de Bruxelas, por sua vez, anunciou que não vai reabrir para voos com passageiros antes de terça-feira. 

Os últimos ataques terroristas vêm em meio a relatos de que o líder dos ataques de Paris em novembro possa ter estado envolvido em planos para atacar o aeroporto de Bruxelas no início do ano passado. 

Desenhos em um mapa do Aeroporto de Zaventem foram encontrados em um dispositivo USB de um computador em um apartamento em Atenas usado por Abhdelhamid Abaadoud em janeiro de 2015, informou a organização de notícias grega SKAI. 

Abaaoud foi morto durante uma incursão da Polícia na área de Saint-Denis em Paris em novembro de 2015, dias após orquestrar os ataques na cidade. 


Fonte:http://pamelageller.com/2016/03/muslim-journalist-charged-with-terrorist-murder-in-brussels-jihad-attacks.html/

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