IWT, 06/06/2025
Por Scarllet Evans
Parceria com a Inclusive Brains visa projetar a próxima geração de interfaces cérebro-máquina individualizadas
A IBM está unindo forças com a empresa de neurotecnologia baseada em IA, Inclusive Brains, para desenvolver uma nova geração de interfaces cérebro-máquina multimodais, utilizando inteligência artificial e aprendizado de máquina quântico.
Projetadas para conectar pessoas com deficiência aos seus dispositivos digitais, essas interfaces permitem o controle de equipamentos apenas com o pensamento do usuário. Elas são especialmente úteis para indivíduos que perderam o uso das mãos ou da fala.
O sistema adota uma abordagem de IA multimodal para compreender a intenção do usuário, interpretando um conjunto de sinais fisiológicos como ondas cerebrais, expressões faciais e movimentos oculares.
Na parceria, as empresas irão experimentar técnicas de IA e aprendizado de máquina quântico para desenvolver recursos personalizados para essa tecnologia.
Um estudo conjunto será conduzido para identificar formas de adaptar as interfaces cérebro-máquina às necessidades e habilidades específicas de cada usuário. Segundo o anúncio, isso proporcionará aos usuários "mais autonomia e protagonismo em suas vidas pessoais e profissionais".
"Nosso estudo conjunto com a IBM ajudará a Inclusive Brains a desenvolver tecnologia para interações profundamente personalizadas entre máquinas e seus usuários", disse Olivier Oullier, CEO e cofundador da Inclusive Brains.
"Estamos fazendo a transição da era das interfaces genéricas para soluções sob medida, adaptadas à fisicalidade, diversidade cognitiva e necessidades únicas de cada indivíduo."
As empresas pretendem usar os recursos de IA e computação quântica da IBM para melhorar a precisão na classificação da atividade cerebral.
Planejam utilizar os modelos fundacionais Granite da IBM para gerar e avaliar códigos, criando benchmarks para testar centenas de milhares de combinações de algoritmos de aprendizado de máquina, com o objetivo de identificar os mais eficazes para interpretar e classificar sinais cerebrais.
Também será criada uma seleção automatizada de algoritmos, adaptada para cada usuário e voltada ao uso de comandos não verbais e não físicos.
A equipe também explora o uso de técnicas de aprendizado de máquina quântico para aperfeiçoar ainda mais a classificação da atividade cerebral, potencialmente abrindo caminho para interfaces mais responsivas e personalizadas no futuro.
A Inclusive Brains afirmou que também utilizará os resultados do estudo para informar práticas educacionais e melhorar oportunidades de emprego para pessoas com paralisia.
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Fonte:https://www.iotworldtoday.com/health-care/ibm-to-develop-personalized-brain-chips-using-quantum-ai

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