IP, 07/03/2025
A taxa de fertilidade nos 27 países da União Europeia foi de 1,38 nascidos vivos por mulher em 2023, uma queda em relação a 1,46 em 2022 e bem abaixo do nível de reposição de 2,1, necessário para manter a população estável.
“Este é o maior declínio anual registrado desde 1961”, primeiro ano para o qual há dados agregados da UE, afirmou a agência estatística do bloco, Eurostat.
Os nascimentos vêm caindo de forma contínua na Europa desde meados da década de 1960, com apenas pequenas recuperações ocasionais nos últimos 20 anos, segundo a Eurostat.
Como consequência, a população do bloco está envelhecendo rapidamente, e alguns países enfrentam escassez de mão de obra, em um momento em que o avanço da direita radical levou muitos governos a endurecer políticas migratórias.
Em 1964, um recorde de 6,8 milhões de crianças nasceram na UE, quase o dobro do número registrado em 2023, segundo a Eurostat.
A Bulgária teve a maior taxa de fertilidade do bloco em 2023, com 1,81, seguida pela França (1,66) e Hungria (1,55).
Na outra ponta, Malta registrou a menor taxa, com 1,06 nascimentos por mulher, seguida pela Espanha (1,12) e Lituânia (1,18).
A idade média em que as mulheres têm o primeiro filho continuou a aumentar, chegando a 29,8 anos em 2023, ante 28,8 em 2013, informou a Eurostat.
Apesar de o bloco ter registrado mais mortes do que nascimentos, a população total da UE cresceu em 1,6 milhão de pessoas, atingindo 449,2 milhões em 2023, devido à migração.
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Fonte:https://insiderpaper.com/eu-saw-record-drop-in-births-in-2023-data/
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