7 de out. de 2024

Macron quer impor um embargo de armas a Israel para que não possa se defender




LDD, 05/10/2024 



“O Irã está impondo um embargo de armas ao Hezbollah? Claro que não”, respondeu o primeiro-ministro de Israel.

Neste sábado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou o presidente da França, Emmanuel Macron, e os líderes das nações que solicitaram um embargo de armas a Israel no contexto de sua guerra contra o grupo terrorista Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.

"Enquanto Israel luta contra as forças da barbárie lideradas pelo Irã, todos os países civilizados deveriam apoiar firmemente Israel", explicou Netanyahu em um comunicado dirigido a Macron.

"No entanto, o presidente Macron e outros líderes ocidentais agora estão pedindo embargos de armas contra Israel. Eles deveriam se envergonhar", acrescentou o primeiro-ministro.

"Irã está impondo um embargo de armas ao Hezbollah, aos houthis, ao Hamas e a seus outros representantes? Claro que não", questionou o líder israelense, ressaltando que esses três grupos são apoiados por Teerã e fazem parte do chamado "eixo de resistência" contra Israel.

"Este eixo do terror permanece unido. Mas os países que supostamente se opõem a esse eixo do terror estão pedindo um embargo de armas a Israel. Que vergonha!", insistiu o primeiro-ministro, que também garantiu que Israel vencerá a guerra, com ou sem o apoio de seus supostos "aliados".

Neste sábado, Macron declarou à rádio France Inter que a "prioridade" é buscar uma "solução política" e pediu aos países que cessem o fornecimento de armas destinadas a combater o terrorismo em Gaza e no Líbano. "A França não envia armamento", acrescentou durante a entrevista, gravada no dia 1º de outubro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, até o momento manteve sua política de apoio a Israel, exceto pela suspensão, em maio, de uma entrega de bombas pesadas.

Por sua vez, o Reino Unido anunciou, em setembro, a suspensão de cerca de trinta licenças de exportação de armas para Israel, de um total de 350.

O governo britânico justificou a decisão com o suposto "risco" de que essas armas sejam usadas em ações que vão "contra" o direito internacional no conflito de Gaza, desencadeado após o ataque do grupo terrorista islâmico Hamas em território israelense, no dia 7 de outubro.

O presidente francês, que busca desarmar Israel, lamentou que, apesar dos "esforços diplomáticos" para alcançar um cessar-fogo, a situação em Gaza continua sem mudanças.

"Acredito que não estamos sendo ouvidos. Reiterei isso ao primeiro-ministro Netanyahu e considero que isso é um erro, inclusive no que diz respeito à segurança de Israel a longo prazo", destacou Macron, sugerindo que os israelenses deveriam negociar com um grupo terrorista que deseja exterminá-los.

"Observamos isso claramente em nossa opinião pública, e é ainda mais evidente na opinião pública da região: está surgindo um ressentimento, e o ódio se alimenta disso", acrescentou o francês, que defende a entrada em seu país de imigrantes ilegais muçulmanos, que são fortemente antissemitas.

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Fonte:https://derechadiario.com.ar/politica/macron-quiere-imponer-embargo-armas-israel-para-que-no-se-pueda-defender 

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