RTN, 03/05/2024
Por Didi Rankovic
A COVID-19 abriu o caminho para um futuro sem dinheiro em espécie, segundo o chefe do banco central do Bahrein no FEM.
A "caravana globalista" do Fórum Econômico Mundial (FEM) esteve na Arábia Saudita no final do mês passado, quando um dos painéis dessas "reuniões especiais" ouviu sobre a utilidade do que se poderia chamar de "lições comportamentais aprendidas pela população" durante a pandemia de Covid.
Especificamente, em relação ao atual impulso para introduzir moedas digitais dos bancos centrais (CBDCs) ao redor do mundo.
A pandemia em si pode ter feito um "ato de desaparecimento" repentino cerca de dois anos atrás –, mas claramente é vista por alguns como pavimentando o caminho para uma série de outras coisas.
Um – a grande maioria das pessoas respondeu às restrições extremas de movimento e atividade que afetaram profundamente suas vidas, além das vacinas – sem basicamente nenhuma resistência.
E isso de forma alguma passou despercebido.
E isso claramente encorajou uma certa classe de formuladores de políticas a fazerem mais suposições, sobre outras políticas controversas (como CBDCs).
Um chefe de banco central do Golfo – Khalid Humaidan do Bahrein – disse ao painel "Oportunidade das Moedas Digitais no Oriente Médio" do FEM em Riad, que seu país está trabalhando para se livrar completamente do dinheiro em espécie e substituí-lo por CBDCs centralmente digitais (portanto, quase perfeitamente controlados e rastreados).
Isso por si só não é exclusivo do Oriente Médio – muitos governos ao redor do mundo querem fazer exatamente o mesmo. No entanto, Humaidan, por algum motivo, "foi além" e realmente fez a ligação entre o que alguns teóricos veem como "o grande experimento social" – ou seja, a pandemia – e como isso abriu o caminho para, efetivamente, encurralar bilhões de pessoas em um certo padrão de pensamento e ação.
Humaidan teve uma visão interessante sobre o que significa "controle sobre o dinheiro em espécie" –segundo ele, os bancos centrais anteriormente estavam "muito no controle de todos os aspectos do dinheiro em espécie".
E agora – "Estamos confortáveis ao ponto em que o setor privado desempenha um grande papel na impressão do dinheiro, na distribuição do dinheiro e com o setor privado usamos taxas de juros para gerenciar o fornecimento de dinheiro."
É assim que os pioneiros no espaço agora se sentem confortáveis em falar, e – que tal essa visão de "coluio entre o setor privado e o estado"? Este aspecto não é algo de que o público dos EUA esteja sequer ciente agora – pensando em como esse conluio afeta contas de mídia social, etc.
Enquanto isso, também temos Humaidan dizendo que os CBDCs podem em breve passar por um rebranding.
"O banco central terá um papel, mas em algum momento – da mesma forma que não chamamos isso de 'dinheiro do banco central' – provavelmente vamos parar de chamá-lo de moeda digital do banco central."
Quanto ao motivo pelo qual toda essa clara propaganda e manipulação teriam sucesso, diante de um público informado e pensante – este chefe de banco central foi claro ao pensar que o terreno foi testado com a pandemia, e o precedente (aparentemente) permanentemente estabelecido:
"Há menos uso de dinheiro (…) A transição para totalmente digital não será um estiramento (…) As pessoas estão acostumadas (…) Suas taxas de adoção aumentaram por causa da COVID. Há muito pouca resistência", disse Humaidan.
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