Euronews, 05/02/2024
Os ataques aéreos dos Estados Unidos a dezenas de locais, no Iraque e na Síria, surgiram como resposta ao atentado de 28 de janeiro, contra uma base na Jordânia, que matou três soldados norte-americanos.
Os Estados Unidos planeiam continuar a retaliar contra grupos apoiados pelo Irão. A confirmação foi dada pelo porta-voz do Conselho de Seguraça Nacional, John Kirby, após uma série de ataques aéreos dos Estados Unidos a dezenas de locais, no Iraque e na Síria, utilizados por militantes apoiados pelo Irão.
“Esta noite, não se tratou apenas de enviar uma mensagem. Tratou-se de degradar a capacidade, de retirar, de uma forma mais vigorosa do que anteriormente, a capacidade de atacar aos grupos militantes. Estas respostas começaram esta noite. Não vão terminar esta noite”.
Entretanto, realizaram-se em Bagdade os funerais dos membros das Forças de Mobilização Popular, apoiadas pelo Irão, que foram mortos num dos ataques aéreos dos EUA que teve como alvo as posições dos militantes na província iraquiana de Anbar.
O ataque aéreo foi seguido de outro ataque conduzido por uma coligação de aliados dos EUA contra 36 alvos Houthi no Iémen. Os rebeldes Houthi têm atacado navios militares e mercantes internacionais no Mar Vermelho, alegando que estão a apoiar os palestinianos em Gaza.
Os recentes ataques áereos dos Estados Unidos no Iraque e na Síria foram, por seu lado, uma retaliação pelo ataque com um drone que matou três soldados norte-americanos na Jordânia, no passado fim de semana.
Washington refere que, com as últimas movimentações militares, não pretende agravar a guerra entre Israel e o Hamas, frisando que os Estados Unidos estão a participar em conversações com vários países do Médio Oriente e que já enviaram altos funcionários para o Iémen, dividido pelos conflitos dos Houthis.
O diretor da CIA, William Burns, tem estado envolvido nas negociações que visam, entre outras objetivos, a libertação dos reféns israelitas detidos pelo Hamas.
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