BTB, 03/02/2024
Por Kurt Zindulka
O Newcastle United, segundo relatos, baniu uma torcedora de comparecer às partidas em seu estádio devido a postagens que ela fez nas redes sociais criticando a ideologia transgênero, incluindo afirmar a realidade biológica de que "mulheres transgênero" não são, de fato, mulheres.
A Premier League foi acusada de usar táticas da "Stasi" depois que um dossiê de 11 páginas de postagens nas redes sociais e outras informações sobre Linzi Smith, torcedora do Newcastle United, foi supostamente usado para proibi-la de assistir a partidas até pelo menos 2026 e até mesmo entregue à polícia em uma aparente tentativa de prendê-la, por postagens nas redes sociais que rejeitavam as teorias de gênero modernas.
Smith, uma mulher lésbica que criticou o movimento transgênero por minar os direitos das mulheres, disse que o relatório da Premier League também incluía detalhes sobre sua vida, incluindo onde mora, trabalha e até a rota que ela usa para passear com seu cachorro.
Segundo um relatório do The Telegraph, o clube de futebol informou a Smith que ela havia violado suas regras de associação à igualdade e diversidade, por meio de suas declarações supostamente discriminatórias feitas online.
Um exemplo de uma aparente violação foi quando Smith escreveu: “É como se estivessem tentando transformar o gay em hetero. Você é uma jovem que gosta de esporte? VOCÊ NASCEU NO CORPO ERRADO!!! Você é um jovem que gosta de maquiagem e de se vestir??? VOCÊ NASCEU NO CORPO ERRADO!!! Faça isso fazer sentido.”
A postagem estava entre várias em um "Perfil de Investigação e Alvo Online" supostamente compilado por uma unidade não identificada para a Premier League, que foi estabelecida em 2019 para monitorar declarações ofensivas, especialmente comentários racistas, dirigidos aos seus jogadores.
‘Being Offensive Is an Offence’ -- UK Police Mocked for ‘Hate Crime Awareness’ Event https://t.co/l54qjZhuHx
— Breitbart London (@BreitbartLondon) February 22, 2021
O dossiê foi então supostamente entregue ao Newcastle United, que, por sua vez, teria fornecido as informações à polícia para um possível "crime de ódio". Smith diz que foi entrevistada pela polícia, que lhe disse que ela não cometeu nenhum crime. No entanto, o clube de futebol ainda decidiu revogar sua associação e proibi-la de comparecer a qualquer partida até 2026.
Falando ao The Telegraph, Smith disse: "Estou lutando para acreditar que isso aconteceu comigo. É incrível que tenham ido tão longe porque expressei pontos de vista aos quais tenho direito em minha conta pessoal do Twitter."
"Eles se comportaram como a Stasi – estava sendo feito tão secretamente que nem sabia o que estava acontecendo."
"Eles continuavam me dizendo que querem que todos se sintam incluídos –, mas parece que você só é bem-vindo se seguir seu pensamento em tudo, e se não seguir, você é banido. É sinistro e me sinto ultrajada, para ser honesta."
Smith disse que planeja iniciar uma ação legal para revogar o banimento com base no argumento de que suas opiniões sobre o transgenerismo são protegidas pela lei britânica. Ela também planeja argumentar que a suposta vigilância das contas de mídia social pela Premier League violou as leis de proteção de dados.
Ela receberá apoio em seu caso pela Free Speech Union, que faz campanha contra as restrições cada vez maiores à liberdade de expressão no Reino Unido. A FSU disse que provavelmente este não é um caso isolado, e disse ter estabelecido um serviço online para que as pessoas solicitem acesso aos dados para ver se foram alvo.
O secretário-geral da Free Speech Union, Toby Young, disse: "Este é o exemplo mais flagrante de interferência corporativa na liberdade de expressão que já encontrei. Na prática, as contas de mídia social dos torcedores de futebol estão sendo monitoradas pela 'Stadium Stasi'. É como algo saído de 1984."
Artigos recomendados: Woke e Inglaterra
Nenhum comentário:
Postar um comentário