PP, 28/11/2023
Na semana passada, representantes da Comissão de Saúde Chinesa realizaram uma reunião por videoconferência com responsáveis da Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual os responsáveis chineses apresentaram dados sobre vigilância e detecção de agentes patogénicos causadores de doenças respiratórias, bem como protocolos de diagnóstico e tratamento.
Pequim, 28 nov (EFE) – A China garantiu hoje que “não há motivos para preocupação” com o crescente surto de infecções respiratórias que assola o país asiático e que, segundo Pequim, se deve a “patógenos conhecidos”.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, disse hoje em conferência de imprensa que as autoridades chinesas “mantiveram comunicação com a Organização Mundial da Saúde” sobre a situação na China
“Posso lhes assegurar que viajar e fazer negócios na China é seguro e não há razão para preocupação”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que anteriormente se recusou a comentar esta questão e encaminhou os jornalistas para as agências de saúde relevantes.
Na semana passada, representantes da Comissão de Saúde Chinesa realizaram uma reunião por videoconferência com responsáveis da Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual os responsáveis chineses apresentaram dados sobre vigilância e detecção de agentes patogénicos causadores de doenças respiratórias, bem como protocolos de diagnóstico e tratamento.
A notificação ocorreu depois de a OMS ter solicitado à China informações detalhadas sobre o recente aumento de casos de doenças respiratórias e surtos de pneumonia infantil.
Segundo a Comissão, o surto deve-se a “patógenos conhecidos”, como a gripe sazonal, bem como o rinovírus, o micoplasma pneumoniae, o vírus sincicial respiratório e o adenovírus, e atingirá o seu pico dentro de uma a duas semanas, segundo especialistas locais.
As autoridades chinesas já pediram na semana passada o reforço dos cuidados primários e da coordenação entre hospitais para fazer face ao aumento de casos de infecções respiratórias.
A agência emitiu estas recomendações depois de as autoridades de saúde chinesas terem relatado um aumento na incidência de doenças respiratórias no país, algo que atribuíram em parte ao levantamento das medidas preventivas contra a covid-19 no início deste ano.
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