Gatestone, 31 de agosto de 2016.
Por Stefan Frank.
- "Tudo o que eu disse é verdade. ... Mas a intérprete me disse que uma mulher fiel não deve usar palavras como sexo ou estupro. Palavras desse naipe irão desonrar meu marido e nossa família. Ela também disse que eu era uma blasfema, porque eu procurei a polícia. Uma esposa jamais deve denunciar o próprio marido. O marido deve ser honrado." — "Sali" em um bilhete aparentemente de suicídio destinado ao seu advogado Alexander Stevens.
- "Estou ciente das denúncias segundo as quais intérpretes têm pressionado e supostamente dito de antemão aos cristãos a caminho da delegacia: se você prestar queixa, pode esquecer seu pedido de asilo. Muitas vezes notei que as queixas foram retiradas porque os cristãos foram ameaçados." — Paulus Kurt, Comitê Central dos Cristãos Orientais da Alemanha (ZOCD).
- "Os intérpretes não são funcionários da Agência Federal, nem prestam juramento ao sistema jurídico da República Federal da Alemanha. Em última análise, a avaliação do pedido de asilo é deixada exclusivamente nas mãos dos intérpretes... Em nossa opinião, um processo de tomada de decisão como este, praticado em grande escala, não está de acordo com o devido processo legal." — Carta aberta dos funcionários da Agência Federal de Migração e Refugiados da Alemanha.
Alexander Stevens trabalha como advogado em um escritório de advocacia em Munique especializado em crimes sexuais. Em seu último livro Sexo no Tribunal, ele descreve alguns de seus casos mais chocantes e exóticos. Um desses casos levanta a seguinte questão: o que fazer quando intérpretes que trabalham para a polícia e para os tribunais mentem e manipulam? Uma vez que ninguém monitora os tradutores, é provável que em muitos casos a desonestidade dos intérpretes passa sem que seja detectada -- o livro de Stevens narra os efeitos devastadores sobre um caso no qual trabalhou um intérprete desonesto.