Euronws, 19/10/2023
Kiev acusa a instituição religiosa de manter ligações com a igreja mãe, na Rússia, e de defender as posições de Moscou, após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O parlamento ucraniano aprovou a primeira leitura de um projeto de lei que prevê a ilegalização da Igreja Ortodoxa Ucraniana com ligações históricas a Moscou. Kiev acusa a organização religiosa de ser "pró-russa", após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
A Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou - como continua a ser designada na Ucrânia pelos seus opositores, apesar de ter renunciado a esta associação - alega ter rompido os laços com a Igreja mãe na Rússia.
Mas para a Ucrânia a rotura é insuficiente uma vez que a instituição continua a depender do Patriarcado russo.
A lei, aprovada em primeira instância por 267 deputados antes de uma segunda votação, visa proibir o funcionamento em território ucraniano de organizações religiosas "afiliadas" em instituições de um Estado que está a efetuar uma agressão armada contra a Ucrânia, informaram vários deputados ucranianos nas redes sociais.
Em comunicado publicado no Facebook, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou acusa a lei de violar a Constituição ucraniana e a Convenção europeia dos direitos humanos.
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