NTN24, 24/09/2023
Morales renunciou ao cargo de presidente em 2019, após 21 dias de protestos, após ser acusado de cometer fraude eleitoral nas eleições.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales confirmou que será candidato à Presidência da Bolívia em 2025, depois de ter sido (basicamente) “forçado pelos ataques do governo”.
O ex-presidente, que liderou o país entre 2006 e 2019, acrescentou que o Governo também tentou “eliminá-lo fisicamente” .
“Após seu plano de tentar proibir o MAS-IPSP e nos defenestrar com processos políticos, inclusive eliminando-nos fisicamente, decidimos aceitar os pedidos da nossa militância e de tantos irmãos e irmãs que participam de comícios por todo o país para sermos candidatos a presidência da nossa querida Bolívia", afirmou.
"Vou dar tudo o que posso. Ainda temos forças. Vamos enfrentar com verdade, dignidade e honestidade todas essas agressões que sofremos nas redes sociais por parte do Ministério da Presidência", acrescentou Morales.
O ex-presidente disse ainda que o Ministério do Governo procurou “detê-lo” e entregá-lo as autoridades norte-americanas.
“Estou muito grato às nossas irmãs e irmãos que nos alertaram sobre Ministério do Governo e as suas intenções de nos deter e entregar aos Estados Unidos”, disse ele.
Obligados por los ataques del gobierno, su plan para proscribir al MAS-IPSP y defenestrarnos con procesos políticos, incluso eliminarnos físicamente, hemos decidido aceptar los pedidos de nuestra militancia y de tantas hermanas y hermanos que asisten a las concentraciones en todo… pic.twitter.com/H37m78wLL2
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) September 24, 2023
Com este anúncio, Morales tornou-se o primeiro político a anunciar a sua intenção de concorrer à Presidência nas eleições de outubro de 2025.
Morales renunciou ao cargo de presidente em 2019 após 21 dias de protestos, acusado de ter cometido fraude eleitoral nas eleições.
Nessa época, exilou-se no México e posteriormente na Argentina.
Como líder do Movimento ao Socialismo (MAS), Morales levou Luis Arce, atual presidente, a vencer as eleições de 2020.
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