14 de set. de 2023

Joe Biden demonstra ditar a pauta editorial da imprensa ao pedir que critiquem a abertura do seu impeachment




RTN, 13/09/2023 



Por Dan Frietch 



Numa tentativa descarada de influenciar a imprensa livre, a administração Biden enviou um memorando aos principais meios de comunicação como a CNN, o New York Times, a Associated Press e a Fox News. A carta é uma resposta ao recente anúncio do Partido Republicano na Câmara de um inquérito de impeachment, sobre o suposto envolvimento do presidente Biden nos negócios de seu filho e pede à imprensa para cobrir o assunto com ceticismo.

O autor da carta, Ian Sams, é assistente especial do presidente e conselheiro sênior do Gabinete do Conselho da Casa Branca. Ele insta as organizações de notícias a aumentarem o escrutínio das ações do Partido Republicano na Câmara, acusando-as de iniciar processos baseados em falsidades.

É hora de a mídia intensificar seu escrutínio sobre os republicanos da Câmara por abrirem um inquérito de impeachment baseado em mentiras”, afirma a carta.

Cobrir o impeachment como uma história de processo – os republicanos dizem X, mas a Casa Branca diz Y – é um desserviço ao público americano que depende da imprensa independente para responsabilizar aqueles que estão no poder”, escreveu Sams, pressionando para que a imprensa não reportasse de forma neutra.

E no ambiente da mídia moderna, onde todos os dias mentirosos e embusteiros vendem desinformação e mentiras em todos os lugares, do Facebook à Fox, processar histórias que não conseguem desvendar a ilegitimidade das alegações nas quais os republicanos da Câmara baseiam todas as suas ações só servem para gerar confusão, colocar premissas falsas nos feeds das pessoas e obscurecer a verdade”, acrescentou Sams

Sams aproveita o fato de que alguns republicanos da Câmara acham que não há evidências de irregularidades por parte do presidente Biden, e que deveriam “soar o alarme (fazer um alerta) para as organizações de notícias”.



Considerando que a investigação ao Presidente Biden envolve a análise de formas como ele usa a sua influência para lucrar e influenciar questões de negócios, a tentativa da Casa Branca de orientar estratégias editoriais foi recebida com críticas de internautas de todo o espectro político.

O notável jornalista Matthew Keys expressou sua veemente desaprovação, postando: “Isso não é nada bom. A Casa Branca não deveria encorajar, influenciar ou interferir nas estratégias editoriais das redações americanas, incluindo a CNN e o New York Times.



Keys acrescentou, referindo-se a uma reportagem de Oliver Darcy, da CNN, que tais táticas poderiam inadvertidamente levar à reeleição de Donald Trump no próximo ano.

A Casa Branca rotula os republicanos como mentirosos habituais e vigaristas, afirmando que as suas ações servem apenas para gerar confusão e obscurecer verdades. Ela também exige que a mídia acabe com o que ela e os Biden consideram reportagens de falsa equivalência.

Decorrente de alegações de corrupção relacionadas aos acordos comerciais estrangeiros de Hunter Biden, o Partido Republicano da Câmara, liderado pelo presidente da Câmara, Kevin McCarthy, iniciou medidas para impeachment do presidente Biden.

McCarthy, acusando o presidente de “abuso de poder e envolvimento numa cultura de corrupção”, anunciou um inquérito formal de impeachment.

O presidente Biden negou sistematicamente seu envolvimento nos negócios de seu filho. Apesar disso, os republicanos dizem ter provas claras de que pelo menos uma dúzia de membros da família Biden poderiam ter se beneficiado financeiramente do seu cargo público.

Prevê-se que nos próximos dias veremos ordens de intimação para os registros bancários do presidente Biden e de sua família.

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Fonte:https://reclaimthenet.org/the-white-house-dictates-editorial-policy-to-the-press-in-new-letter 

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