VB, 11/09/2023
Por Ana Cristina
A COP28, que se realizará em Dubai, irá enfatizar a importância de uma mudança alimentar global para combater as mudanças climáticas no nosso planeta!
A Presidência da COP28 se comprometeu com uma restauração predominantemente à base de plantas, juntamente com a rotulagem das emissões dos alimentos. Além disso, introduzirá um Dia da Alimentação e marcará a estreia do roteiro da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius.
COP28
O país anfitrião, os Emirados Árabes Unidos (EAU), está demonstrando um forte compromisso com a transição para um sistema alimentar mais sustentável. De acordo com um relatório do Arab Times, 45% dos entrevistados em um estudo realizado com consumidores da EAU afirmaram ter substituído produtos lácteos por opções à base de plantas no último ano.
A EAU declarou 2030 como o “Ano da Sustentabilidade”, incentivando a adoção de dietas à base de plantas e a reduzir o desperdício de alimentos. Além disso, o público foi encorajado a fazer mudanças mais sustentáveis em seu estilo de vida, incluindo evitar a moda rápida e conservar água.
Pavilhão Food4Climate
O Pavilhão Food4Climate deste ano contará com uma parceria de organizações como World Animal Protection, Upfield, Food Tank, The Jeremy Coller Foundation, Humane Society International, Mercy for Animals, FOUR PAWS, Compassion in World Farming, A Well-Fed World, Impossible Foods, entre outros. Esses parceiros destacam a importância de priorizar proteínas alternativas e abordarão o excesso de consumo de carne no Norte Global.
O IPCC, enfatizou que a transição para dietas à base de plantas e o incentivo à produção de vegetais, é fundamental para atingir as metas do Acordo de Paris.
De acordo com Raphael Podselver, Diretor de Assuntos da ONU na ProVeg International: “Esta é a primeira vez que temos discussões sérias sobre alimentação e agricultura durante uma cúpula da COP. Consequentemente, esperamos que decisões concretas sejam tomadas para desbloquear o potencial de dietas saudáveis e ricas em vegetais, bem como para promover a diversificação de fontes de proteína, reduzir as emissões dos sistemas alimentares e melhorar a segurança alimentar.”
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