Euronews, 22/06/2023
Cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global arrancou na capital de França, com mais de quatro dezenas de líderes. Um deles é (o corrupto) Lula da Silva
O Banco Mundial poderá vir a suspender o pagamento de dívidas de países atingidos por desastres naturais. Este é um dos anúncios esperados na "Cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global", promovida em Paris, esta quinta e sexta-feira, por Emmanuel Macron.
A proposta do Banco Mundial foi retirada de um esboço da declaração prevista realizar perante os restantes líderes presentes na capital gaulesa pelo novo presidente da instituição internacional, Ajay Banga, a que a agência Reuters teve acesso.
O objetivo da cimeira passa por ajudar os países em maiores dificuldades a controlar a crise e a avançar com reformas pós-guerra para os sistema financeiro global.
O Presidente de França considera o atual sistema financeiro global obsoleto e defende uma modernização à luz das crises atuais.
"Se olharmos ao que temos pela frente: as desigualdades estão a aumentar; a vulnerabilidade climática agrava os riscos; e o nosso mundo está sujeito a cada vez maiores choques. Temos de assumir um choque no financiamento público. Perante estes desafios, pobreza, clima e biodiversidade, ao mesmo tempo, temos de investir muito mais e ainda não chegámos lá", alertou Macron no lançamento da cimeira.
Lula quer governar o mundo, ao invés de governar o Brasil. Passa 1/6 do mandato lá fora, quer definir “um novo pacto financeiro global”, enquanto no Brasil sabota o Marco do Saneamento. Quem não governa o Brasil passa vergonha dizendo o que o mundo tem de fazer. pic.twitter.com/ZRXPP2TgFF
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) June 22, 2023
Destes dois dias de reunião, onde se juntam na mesma sala mais de quatro dezenas de líderes mundiais, incluindo António Guterres e Lula da Silva, não vão sair decisões formais, mas espera-se pelo menos alguma concertação na gestão do impacto da inflação no bolso das famílias. Sobretudo nos países em desenvolvimento.
Lula em privado com Macron
O Presidente do Brasil, além da cimeira, tem na agenda para Paris uma reunião privada com Emmanuel Macron.
Lula deverá reiterar o convite ao homólogo francês para participar na cimeira da Amazônia que o Brasil organiza em julho na cidade de Belém e ainda abordar o estado das negociações no acordo UE-Mercosul, mas também a iniciativa de paz que propõe para a Ucrânia.
The World Bank chief will announce a raft of measures to aid countries hit by natural disasters, including a pause in payments to the lender, as world leaders gather in Paris to give impetus to a new global finance agenda https://t.co/rEoe3jSdp7
— Reuters (@Reuters) June 22, 2023
À porta da cimeira, há protestos. Os manifestantes exigem mais ação para travar os combustíveis fósseis e taxas sobre as transações financeiras.
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