LT, 17/04/2023
O gerente da Companhia Hondurenha de Telecomunicações (Hondutel), José Antonio Morales, explicou como será implementada a tecnologia para acessar a compra de chips de celulares, na tentativa de coibir o crime de extorsão.
“O processo é muito simples, nós hondurenhos nos inscrevemos para o novo DNI, naquele momento foi tirada uma fotografia para ter um novo banco de dados de dez impressões de pessoas junto com a facial, é um recurso que o Estado vem utilizando”, afirmou.
“Vamos criar uma plataforma de sistema para cada SIM Card vendido, essa pessoa faz um teste de vida para verificar quem diz ser”, aprofundou.
O gerente geral da Hondutel, José Antonio Morales, em poucas palavras, o que eles farão é implementar a validação biométrica facial por meio de uma plataforma de computador.
“Temos várias opções e alternativas para imprimi-lo no projeto, será financiado pelo Congresso e pelos operários, em uma semana poderíamos ter quanto seria o investimento”, disse.
"O banco de dados pode estar em um servidor, mas será gerenciado especificamente pela Conatel", afirmou.
A Comissão de Prevenção e Segurança Cidadã do Congresso Nacional se reuniu nesta semana com representantes do Cadastro Nacional de Pessoa Física (RNP), Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), Hondutel, Ministério Público, Delegacia de Polícia Antimaras e Quadrilhas Contra o Crime Organizado (Dipampco) e a Secretaria de Segurança para conhecer o decreto orientado às operadoras e suboperadoras de serviços de telecomunicações que utilizam chips e SIM são obrigadas a registrar a venda e assinatura dos usuários.
O presidente da Comissão de Segurança, Rafael Sarmiento, disse que "recebemos as instituições e operadores de justiça que fizeram observações importantes que visam o fato de que as operadoras e suboperadoras de serviços de telecomunicações que usam chips são obrigadas a registrar sua venda e sua ativação.
Esse instrumento servirá para combater frontalmente o crime de extorsão e crimes correlatos e ter maior controle por parte da Conatel”, afirmou.
A venda de chips de celular e a extorsão são dois problemas inter-relacionados em Honduras. Os chips de telefone celular são cartões SIM usados para ativar uma linha telefônica em um dispositivo móvel, permitindo que os usuários façam chamadas, enviem mensagens de texto e acessem a Internet.
Em Honduras, a venda de chips de celular é um negócio comum, já que muitas pessoas precisam de uma linha telefônica para se comunicar com amigos e familiares. No entanto, esse negócio também tem sido usado por grupos criminosos para extorquir dinheiro das pessoas.
Os extorsionários compram grandes quantidades de chips de telefone celular e depois os vendem a preços mais altos para pessoas que precisam de uma linha telefônica. Depois que a pessoa comprou o chip, os extorsionários ligam para o número de telefone e ameaçam a pessoa de prejudicá-la ou à sua família se ela não pagar uma determinada quantia em dinheiro.
Muitas pessoas em Honduras são forçadas a pagar extorsões para proteger a si mesmas e a seus entes queridos.
O governo hondurenho tentou resolver esse problema implementando medidas de segurança mais rígidas e criando unidades policiais especiais para investigar e processar os extorsionários.
No entanto, a extorsão continua sendo um problema sério em Honduras e muitas pessoas continuam sendo vítimas desse crime.
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Fonte:https://www.latribuna.hn/2023/04/17/comprador-de-una-sim-card-hara-una-prueba-de-vida/
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