BTB, 01/02/2023
Por Kurtz Zindulka
O governo do Reino Unido disse às autoridades locais para reprimir as pessoas que usam fogões a lenha para se aquecer com multas de £ 300 ou processos potencialmente criminais para aqueles que continuamente se recusam a cumprir os ditames climáticos do estado.
Em meio à crise energética na Grã-Bretanha, que se concretizou em grande parte como resultado da obsessão dos governos liderados pelo Partido Conservador nos últimos dez anos em implementar políticas de agenda verde globalistas, recusando-se a explorar os recursos naturais mais confiáveis do país, como o gás natural , o uso de fogões a lenha disparou.
Agora, as autoridades locais foram instruídas pelo governo de Westminster a usar a Lei Ambiental de 2021 para impor multas pontuais de £ 175 a £ 300 àqueles que usam fogões a lenha que não atendem aos padrões estaduais de poluição do ar, o The Times de Londres relatou.
Os conselhos locais também foram informados de que, para aqueles que violam continuamente os códigos, eles também podem buscar processos criminais que podem resultar em cidadãos com antecedentes criminais e multas de £ 5.000 e £ 2.500 adicionais por cada dia adicional em que usarem madeira para aquecer suas casas.
Nos últimos seis anos, os conselhos na Inglaterra emitiram apenas 17 multas contra pessoas por queimar madeira, embora tenham recebido mais de 18.000 reclamações de concidadãos.
A secretária do Meio Ambiente, Thérèse Coffey, que lidera a repressão, afirmou que deseja que o governo adote “uma abordagem educacional” sobre questões relacionadas a fogões antigos e à queima de madeira úmida, dizendo: “Queremos que as pessoas façam a coisa certa”.
Imported Energy Crisis Sees Wood Burning Stoves, Dry Firewood Sell Out in Germany https://t.co/9JV93IB2Op
— Breitbart London (@BreitbartLondon) July 2, 2022
A medida foi saudada por ClientEarth, no entanto, o grupo de campanha de caridade verde pediu que o governo fosse mais longe e proibisse a queima de madeira no mercado interno.
“A poluição da queima de madeira é uma fonte crescente de poluição por partículas finas em algumas áreas, o que é uma séria ameaça à saúde das pessoas”, disse a porta-voz Andrea Lea.
O gabinete do prefeito de Londres, Sadiq Khan, também elogiou a medida, com um porta-voz dizendo: “Ao assumir a liderança na capital, o prefeito já reduziu a poluição do ar em Londres cinco vezes mais rápido do que no resto do país desde 2016.”
No entanto, o professor Frank Kelly, do Imperial College London, questionou se os conselhos locais têm os recursos necessários para se dedicar ao policiamento de residências usando fogões a lenha.
“Se você relatar que passou por uma propriedade e pode ver fumaça saindo de uma chaminé quando não deveria, é muito, muito improvável que um policial apareça naquela porta e faça alguma coisa. Cabe ao conselho local aplicá-los e eles não têm mão de obra para isso”, disse ele.
Há também algumas dúvidas se a eliminação dos fogões a lenha seria realmente eficaz na redução da poluição do ar, como afirma o governo, com um relatório do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) constatando que os fogões a lenha causam menos de metade das emissões de partículas PM2,5 do que anteriormente reivindicado, revisando o valor de 38 por cento de todas as emissões para apenas 17 por cento.
No ano passado, os lares britânicos enfrentaram um aumento de 65,4% nos preços da eletricidade e um aumento de 128,9% no preço do gás natural. Embora a guerra na Ucrânia seja frequentemente atribuída como a principal causa do aumento, as políticas de agenda verde dos governos liderados pelos conservadores, que controlam Downing Street desde 2010, viram bilhões serem despejados em formas não confiáveis de energia, como eólica e solar, enquanto ignorando em grande parte a energia nuclear e proibindo completamente o uso de fraturamento hidráulico para explorar os abundantes suprimentos domésticos de gás natural no país.
Green Fail: UK Grid Fires Up Coal Power Stations Amid Energy Crisis https://t.co/9rVPzc5rC4
— Breitbart London (@BreitbartLondon) December 12, 2022
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