BU, 09/12/2022
O Metrô de São Paulo no Brasil implantou tecnologias de biometria facial ISS (Sistemas Inteligentes de Segurança) em sua Linha 3-Vermelha. O sistema também é capaz de identificar e rastrear objetos.
Segundo postagem no site do governo brasileiro (em português), o governador Rodrigo Garcia inaugurou oficialmente o sistema de reconhecimento facial no dia 21 de novembro. Ele diz que o uso de câmeras inteligentes aumentará a segurança e melhorará os serviços aos passageiros.
“Estamos entregando uma atualização para o sistema inteligente de monitoramento de câmeras que será usado para segurança do metrô e [localização] de pessoas desaparecidas”, disse Garcia.
Graças ao novo projeto, a Linha 3-Vermelha agora conta com cerca de 1.400 câmeras em 18 estações de trânsito. Dessas, 945 são câmeras novas que substituíram modelos antigos e 436 são câmeras digitais que já faziam parte do sistema.
Do ponto de vista técnico, o sistema ISS está conectado a um centro de controle centralizado, permitindo a detecção em tempo real de atividades suspeitas e disparando alertas automaticamente para os operadores de segurança.
Também conta com identificação e rastreamento de objetos, fluxo de passageiros e outras funcionalidades que visam aumentar a segurança dos passageiros. Também está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil.
No evento de inauguração, Garcia acrescenta que novas câmeras biométricas com SecurOS FaceX serão adicionadas nos próximos 18 meses em outras linhas de trem administradas pelo Metrô, incluindo a Linha 2-Verde e a Linha 1-Azul.
De forma mais geral, o Metrô de São Paulo colabora com a ISS em um projeto de expansão desde o ano passado, que pretende levar o reconhecimento facial a 55 estações de transporte adicionais nos próximos 30 meses e criar uma rede de vigilância com mais de 5.000 câmeras.
A implementação não foi sem controvérsia. No início deste ano, um tribunal de São Paulo pediu a suspensão da implementação do SecurOS FaceX nas estações de metrô da cidade, alegando que ele violava o direito à privacidade dos cidadãos.
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