TBN, 17/08/2022
Se havia alguma dúvida sobre o rumo que Gustavo Petro seguiria em seu governo, ela se desfez ontem à noite com o anúncio da dispensa de 52 generais — 24 da Polícia Nacional, 16 do Exército, 6 da Marinha e 6 da Aeronáutica. Segundo o presidente colombiano, a medida se fez necessária para buscar o que ele chama de “paz total”.
A nova política de segurança, que parece inspirada na cartilha chavista, inclui o fim das operações antidrogas e do serviço militar obrigatório, além do desmonte do aparato de inteligência e da transferência da polícia do Ministério da Defesa para a pasta da Justiça, com a desmilitarização de seus efetivos.
Paralelamente, senadores que integraram as Farc também apresentaram recentemente um projeto para a criação de “guardas camponesas”, modelo apoiado por Petro e que lembra a Milícia Nacional Bolivariana, criada por Hugo Chávez.
Agora, é só esperar a chegada dos consultores cubanos.
Nota do editor do blog: Petro está seguindo apenas o script dos seus antecessores. Como o ex-presidente, Juan Manuel Santos, que até tentou emplacar a necessidade de emular modelos fracassados de legalização dos países de primeiro mundo, como Holanda, Canadá e alguns estados americanos. Mas não conseguiu por conta da concentração do seu governo em habilitar politicamente o grupo terrorista FARC. Seu sucessor, Iván Duque, que sempre defendeu a legalização das drogas no modelo de "Sociedade Aberta" de Soros, a quem admira e tem ligações, também não pôde fazê-lo, mas deu alguns passos significativos no final do mandato, ao legalizar o uso industrial da maconha - o que é apenas um disfarce para a intenção de incentivar o cultivo nas mãos de algumas empresas monopolistas, as quais investem tanto no uso industrial de fato, quanto no recreativo dentro e fora do continente. Muitos países que apoiaram os acordos entre as FARC e a Colômbia tinham interesse em particular na cocaína produzida no país, e por isso seguiram ardentemente defendendo os acordos. Entre eles estavam a Noruega, e o Reino Unido, um dos maiores consumidores da droga na Europa. Não se enganem que os países civilizados olharão atônitos para uma possível descida da Colômbia ao puro estado de narcoterror, eles não só viram de perto essa descida, como apoiaram ela fervorosamente. O governo Petro é o resultado direto das intenções dos ex-presidentes. Não é fruto de fraude, acaso, ou loucura coletiva.
Artigos recomendados: Colômbia e Tráfico
Nenhum comentário:
Postar um comentário