Euronews, 22/07/2022
A autoridade sanitária francesa é contra a reintegração nas unidades de saúde de profissionais não vacinados contra a covid-19.
Em comunicado, publicado esta sexta-feira, a Alta Autoridade de Saúde francesa, justifica a posição com a "incerteza quanto à evolução da epidemia nos próximos meses" e mantém a obrigatoriedade da vacina, devido à "eficácia da vacinação completa na redução do risco de ficar infetado e transmitir a doença".
A decisão conta com o apoio do governo francês, que desde 15 de setembro de 2021, obriga todos os profissionais de saúde no país a estarem vacinados. Mas recentemente a questão voltou a estar no centro do debate parlamentar, com a oposição a exigir o regresso dos profissionais excluídos.
Estima-se que o número de pessoas nesta situação, apesar de ser pouco claro, seja reduzido. De acordo com a Federação Hospitalar Francesa, serão entre 4000 e 5000 os prestadores de cuidados de saúde que não tomaram a vacina. No total, representam apenas 0,3% dos profissionais.
Ao contrário de Portugal, onde a vacinação contra a covid-19 é quase universal e nunca foi imposta por lei, outros países como Itália e Grécia suspenderam todos os trabalhadores não-vacinados do setor.
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