Euronews, 13/07/2022
A Croácia é oficialmente o 20º membro da zona monetária do euro.
A adesão à moeda única ocorre num momento pouco auspicioso, dada a subida vertiginosa da inflação e a tendência para o aumento dos preços devido ao seu arredondamento aquando da adesão de um país.
No entanto, o dia é importante dado que a Croácia aderiu à União Europeia em 2013 e foi atingida por um conflito armado brutal nos anos 1990.
A adesão ao euro é também vista como um indicador de uma maior integração europeia.
Este é um grande dia para a União Europeia, para a união monetária europeia, porque o facto de a Croácia se tornar no 20º estado-membro da zona euro é também um sinal claro de que a integração europeia está a progredir, apesar de todos os desafios que enfrentamos. Esta é uma mensagem forte e positiva para todos os cidadãos europeus, todos os nossos clientes e todos os nossos mercados.
Zdravko Marić, Ministro das Finanças da Croácia
Apesar de factores geopolíticos como a guerra na Ucrânia estarem a enfraquecer a moeda - o euro está agora em paridade com o dólar pela primeira vez em vinte anos - a longo prazo prevê-se que a adesão ao euro da Croácia terá um efeito estabilizador do ponto de vista tanto político como económico, facilitando o investimento e reduzindo os custos cambiais.
Claramente um país como a Croácia, que não há muito tempo sofreu com a guerra civil e grandes atos de destruição, é agora um membro pleno do núcleo interno da União Europeia. E como tal, na minha opinião, a médio e longo prazo irá beneficiará de níveis muito mais baixos de inflação, de estabilidade monetária, de taxas de juros mais baixas e, claro, da influência política que ser membro do euro dá ao país.
Jacob Kirkegaard, German Marshall Fund
No dia 1 de Janeiro do próximo ano, a moeda entra oficialmente em circulação e a Croácia torna-se membro de pleno direito do Conselho do Banco Central Europeu.
Nota do editor do blog: bem-vinda Croácia! Mais um ex-satélite soviético que não tinha soberania até o final da década de 90 (quando a URSS se dissolveu), e que pretende permanecer assim até o Armagedom. Alguns podem achar que é um exagero, e que o Euro é forte, e a UE é motivo de estabilidade na Europa, mas à luz do que se tem visto com seriedade, não é bem isso o que tem acontecido. Fazer parte da União Europeia significa não ter controle sobre as próprias fronteiras, além de ser obrigatoriamente parte dos programas de assentamento humanitário do órgão, como fizeram a Alemanha, a Suécia e o Reino Unido, pouco antes de sair do bloco. Qual foi o resultado de não se ter controle sobre as fronteiras, e de ter de aderir de forma mandatória as quotas de refugiados por conta do programa de reassentamento da UE? Terrorismo! Terrorismo por toda a Europa. A Croácia foi um dos países que resistiu a isso. Ela aderiu a UE um pouco antes da suposta crise de refugiados na Europa, que começou efetivamente em 2014-15. Essa crise trouxe para os europeus algo inédito nos anos pós-guerra: violência endêmica patrocinada pelo estado, através de políticas de imigração, e reassentamento em massa. Outra coisa que a UE dá é burocracia sem fim, principalmente do tipo que prejudica diretamente os cidadãos e o setor produtivo. Será que a Croácia vai adotar a agenda verde da União Europeia, e minar os eu próprio setor agrícola? Pois é isso o que a UE está promovendo neste exato momento: uma política verde que incapacita a economia, e torna os custos de vida dos cidadãos insuportáveis. Parabéns a Croácia: deixou de ser um ex-satélite da URSS para se tornar da UE.
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Fonte:https://pt.euronews.com/my-europe/2022/07/12/croacia-adere-ao-euro
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