Euronews, 26/06/2022
Os países do G7 acordaram um forte investimento ao longo dos próximos 5 anos em medidas para preservar o clima, melhorar a saúde e para a transição digital. É a primeira conclusão da cimeira que arrancou este domingo na Alemanha, juntando os sete países mais industrializados e a União Europeia.
Joe Biden Presidente dos EUA anunciou o desejo coletivo de "mobilizar quase 600 mil milhões de dólares do G7 até 2027".
Today, the nations of the G7 launched the Partnership for Global Infrastructure and Investment.
— President Biden (@POTUS) June 26, 2022
Collectively, we aim to mobilize nearly $600 billion from the G7 by 2027 to invest in critical infrastructure that improves lives and delivers real gains for all of our people.
"Esses investimentos estratégicos são áreas críticas para o desenvolvimento sustentável e para nossa estabilidade global compartilhada: saúde e segurança da saúde, conectividade digital, igualdade e equidade de género, segurança climática e energética", afirmou o Presidente norte-americano.
Ursula von der Leyen enalteceu a união como o caminho certo.
"Devemos trabalhar lado a lado. É a única maneira de maximizar o potencial dos nossos investimentos e demonstrar o poder do financiamento no desenvolvimento quando reflete valores democráticos como a transparência, a inclusão e a sustentabilidade, e quando adota padrões mais elevados para o meio ambiente e para os trabalhadores", afirmou a Presidente da Comissão Europeia.
Líderes da Alemanha, Estados Unidos, Itália, França, Japão, Canadá e Reino Unido reúnem-se até terça feira e contam com a presença de alguns convidados, com a Ucrânia no centro da discussão.
A envida especial da Euronews à Baviera conta-nos que "vai ser discutido como lidar com a crise alimentar que acontece por causa do bloqueio russo à Ucrânia, onde mercadorias como o trigo não saem da Ucrânia".
"Também na agenda está o anuncio do presidente dos EUA, Joe Biden, de um embargo ao ouro russo. Falámos anteriormente com Charles Michel, o presidente do Conselho da União Europeia, que diz que a comissão considera esse passo como parte do sétimo pacote de sanções", acrescenta.
Shona Murray antecipa também o debate sobre "o preço máximo do petróleo para lidar com o aumento do custo energético como resultado de algumas das sanções" à Rússia.
"Haverá representantes da Índia, da África do Sul, do Senegal para ver como a guerra e as sanções estão a ter consequências nesses países em desenvolvimento, que estão a sofrer bastante com a incapacidade da Ucrânia de permitir que as mercadorias sejam exportadas. Serão dois dias preenchidos", perspectiva a jornalista.
Artigos recomendados: G7 e NOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário