RNZ, 27/06/2022
Por Jake McKee
Os profissionais de saúde esperam que uma quarta dose da vacina Covid-19 seja menos popular em sua aceitação.
Um segundo reforço - ou quarta dose - está agora disponível para todos com mais de 50 anos, bem como para profissionais de saúde, assistência a idosos e deficientes com mais de 30 anos.
O Ministério da Saúde recomendou que as pessoas mantenham as vacinas em dia, mas um número significativamente menor de pessoas recebeu sua primeira dose de reforço do que as duas primeiras injeções.
Apenas 72,9% da população total elegível recebeu uma primeira dose de reforço, o que equivale a 987.833 pessoas elegíveis que não a receberam.
Várias pessoas elegíveis nas ruas de Wellington queriam uma quarta dose, mas não sabiam que estava disponível.
Um homem disse que "provavelmente esperava saber" antes de ser perguntado pelo RNZ porque o anúncio foi feito horas antes.
Outro homem disse que "sempre deve ser uma preocupação" que uma medida de saúde pública pareça não ter alcançado seu público-alvo.
Da mesma forma, GP Cate Mills, com sede em Rotorua, disse que sabia que um anúncio era iminente, mas não sabia que havia acontecido até ser contatado pela RNZ.
Ela agora pode fazer com que os pacientes peçam hoje e já recebeu algumas perguntas.
Rotorua fica na área do Lakes District Health Board, onde pouco mais de 67% das pessoas elegíveis tomaram a primeira dose de reforço.
É a segunda pior taxa entre os DHBs para reforços, ligeiramente acima de seu vizinho (região) Bay of Plenty (outros DHBs têm piores taxas de primeira e segunda dose).
Com mais de um quarto das pessoas em todo o país que compareceram às duas primeiras (campanhas de) vacinação contra o Covid-19 não retornando para uma terceira, Mills esperava que os elegíveis estivessem ainda menos interessados em uma quarta dose.
"Pode ser apenas 50 por cento", disse ela.
Contato para um menor tempo de espera.
O epidemiologista da Universidade de Otago, Nick Wilson, esperava que mais da metade dos elegíveis para a quarta dose a tomasse.
"Espero que seja muito maior."
Ele queria que as pessoas fossem vacinadas para mantê-las fora do hospital e ajudar a aliviar a pressão sobre o sistema de saúde.
Mas ele disse que muitos só poderão receber a quarta dose quando o inverno terminar – observando que as pessoas não deveriam receber a vacina dentro de três meses após o Covid-19 e devem esperar seis meses após a última dose.
Wilson disse que a espera de seis meses deve ser encurtada "talvez até três ou quatro meses".
Ele sugeriu que decisões em torno disso poderiam esperar até que as autoridades vissem como era a absorção real da quarta dose.
O presidente da Pasifika GP Network, Api Talemaitoga, queria ser otimista, mas acabou achando que havia fadiga do Covid-19 e convencer as pessoas a receber uma quarta dose seria uma causa "difícil de vender".
"As pessoas estão cansadas de ouvir sobre as mensagens do Covid", disse ele.
"Muitas pessoas tiveram Covid em Aotearoa e podem pensar 'basta - não preciso tomar o reforço porque já tive Covid'."
Talemaitoga disse que as autoridades não podem deixar que os profissionais médicos divulguem a mensagem porque já estão exaustos.
Ele disse que a vacinação precisava estar claramente disponível e acessível.
"Eu sei que vai ser difícil, mas isso não significa que não devemos tentar e ainda obter o máximo de nós com outra dose."
Um porta-voz do Ministério da Saúde disse que a maioria das pessoas no grupo da quarta dose superaria a espera de seis meses em julho e agosto.
O ministério planejava realizar uma campanha publicitária, além de contatar diretamente as pessoas quando elas se tornarem elegíveis.
A ministra de resposta ao Covid-19, Ayesha Verrall, disse que os critérios para quem pode ser impulsionado continuarão sendo revisados.
Ela disse que a mensagem permaneceu para jovens e idosos serem vacinados quando puderem para proteger a si mesmos e aos outros.
Artigos recomendados: NZ e Vacinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário