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| O secretário-geral da OTAN, o norueguês, Jens Stoltenberg |
YLE, 14/06/2022
As políticas de segurança da Turquia e da Finlândia estão passando por uma reformulação, escreve Helsingin Sanomat.
O Helsingin Sanomat traz uma análise da cúpula de política externa de dois dias do presidente Sauli Niinistö, as negociações de Kultaranta, afirmando que o evento apresentou uma fria realidade: uma resolução à oposição da Turquia à adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN não está à vista.
Muito poucas pessoas fora da Turquia parecem saber o que a Turquia realmente quer ao bloquear as propostas de adesão dos países nórdicos, contudo, estão sendo mostradas considerações ao "imprevisível" Recep Tayyip Erdogan, mesmo em pequenas questões, escreve HS.
Isso foi evidenciado pelo secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, referindo-se à Turquia pelo nome turco, Türkiye, na conferência de imprensa com Niinistö no início das negociações no domingo, observa HS, apesar de ocasionalmente usar o nome inglês do país. Embora o nome Türkiye tenha sido usado pelo presidente Niinistö com menos frequência, ele não o omitiu completamente.
Türkiye é a palavra no idioma turco para Turquia. Erdoğan lançou uma campanha de redefinição do nome em junho para livrar a Turquia da palavra inglesa para peru (Turkey = peru, espécie de ave), que ele acredita ser depreciativa.
HS escreve ainda que apenas sob a presidência de Niinistö foram feitas tentativas de tornar as discussões sobre políticas de segurança acessíveis ao público, com Niinistö lançando as (cúpulas) Kultaranta Talks em 2013.
HS observa que essa reformulação foi parcialmente bem-sucedida, pois durante o mandato de Niinistö, a abreviação 'turpo' (para turvallisuuspolitiikka, ou política de segurança), anteriormente desconhecida do público em geral, também se tornou comum. Isso se deve em parte ao uso generalizado do termo em plataformas de mídia social como o Twitter.
Apesar das tentativas de Niinistö ao longo dos anos de dar nova vida aos debates de política externa finlandesa, suas tentativas não foram totalmente bem-sucedidas; é difícil para os políticos finlandeses reconhecerem que a abordagem à política de segurança que eles prezaram por décadas não funciona mais. Foi somente nesta primavera, conclui HS, que a maioria se dispôs a aceitar esse fato.
Uma espécie de carrapato veloz
O jornal finlandês Iltalehti relata que uma nova espécie de carrapato, chamada Hyalomma, pode em breve se espalhar pela Finlândia.
As larvas do carrapato Hyalomma já foram descobertas na Finlândia, disse o pesquisador do Museu de História Natural de Tampere, Riikka Elo, ao IL.
Ao contrário das espécies de carrapatos comumente encontradas na Finlândia que esperam que suas presas se aproximem, o carrapato Hyalomma corre para pegar sua presa.
“O Hyalomma persegue sua presa e pode farejá-la a até 10 metros de distância”, informou Elo aos leitores nesta manhã.
Embora nenhum carrapato Hyalomma adulto tenha sido encontrado no país, eles foram vistos na Suécia. Seus verões mais longos e mais quentes permitiram que o carrapato, anteriormente encontrado principalmente no norte da África e na Ásia, se espalhasse, escreve IL.
Aproximadamente 5% dos carrapatos na Finlândia carregam a bactéria Rickettsia, que causa o tifo. No entanto, verificar se há carrapatos à noite e removê-los imediatamente impedirá que as bactérias se espalhem, disse Elo.
IL incentiva os leitores a usar o site Punkkilive para verificar a situação dos carrapatos em sua área e relatar possíveis descobertas dos carrapatos.
Gás a três euros?
Taloussanomat informa que os preços da gasolina na Finlândia vão subir este verão, possivelmente para um pico de três euros por litro.
Os preços do petróleo bruto devem subir, em parte devido ao enfraquecimento do euro em relação ao dólar, disse o chefe de previsão do instituto de pesquisa econômica de Etla, Markku Lehmus, ao TS.
Lehmus acrescentou que para os preços do petróleo atingirem os 3 euros por litro, o preço diário teria de aumentar cerca de 15 por cento, o que é viável.
Enquanto a Alemanha cortou seu imposto de combustível por três meses no início de junho para ajudar seus motoristas, Lehmus disse que atualmente não há maneiras eficazes de conter o aumento dos preços da gasolina na Finlândia.
"Pode-se conceder benefícios aos mais pobres do país para compensá-los por sua difícil situação. Mas não faz sentido introduzir um imposto sobre o petróleo ao mesmo tempo", segundo Lehmus.
Embora o aumento de preço doa, é provável que seja uma situação temporária, concluiu Lehmus.
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