25 de jun. de 2022

Chile – Outra desvalorização socialista: Boric empurra o peso chileno para o abismo



PP, 17/06/2022 



A incerteza leva o peso chileno a uma queda drástica em relação ao dólar devido à possível reforma tributária socialista de Gabriel Boric

A economia do Chile caminha para um precipício. A incerteza nos mercados devido à falta de confiança nas políticas do governo do presidente de esquerda, Gabriel Boric, e o avanço histórico do dólar, registrando uma cotação de 876,30 em relação ao peso chileno, empurram o país para um abismo.

Com uma inflação acumulada de 6,1% até agora em 2022 e 11,5% nos últimos 12 meses – o valor mais alto em 28 anos – juntamente com o aumento de até dez pesos da moeda norte-americana a cada semana, o aumento dos preços dos alimentos, não bebidas alcoólicas e transporte estão levando o peso chileno a um enfraquecimento inevitável.

O pessimismo diante de uma possível recessão econômica tomou conta dos mercados. A moeda norte-americana complica ainda mais os esforços de controle da inflação, que atinge duramente o bolso dos consumidores”, destaca o jornal chileno La Tercera.

Um país retrocedendo 

Os dois choques na moeda local – o surto social e a pandemia – afetaram seu valor em relação ao dólar. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já percebe isso. De acordo com a instância, as perspectivas projetam uma "desaceleração da economia chilena". Nenhuma organização internacional dá esperança. De fato, o Chile também caiu no Relatório de Competitividade Global da escola de negócios suíça (IMD), onde ocupa a 45ª posição, um degrau abaixo em relação ao ano passado. É seu pior resultado desde 2005, quando ficou em 19º lugar em um ranking de 63 países.

A nova queda deve-se à piora do resultado na categoria “eficiência do governo”, onde passou da posição 20 para a 30. Só se a nação conseguir “reduzir a incerteza institucional, melhorar a segurança pública e garantir o Estado de Direito que verá melhorias.

Resultado das políticas socialistas

As recomendações do IMD são um desafio para o governo de Gabriel Boric, mergulhado na volatilidade dos mercados provocada por sua prometida reforma tributária, atormentada por ideias socialistas, que apontam para "uma distribuição mais justa da riqueza que permitirá ao Chile ser um país mais coeso, mais justo e mais equitativo, e assim poderá crescer melhor".

Essa proposta em meio ao plebiscito marcado para 4 de setembro para a aprovação ou não da nova constituição redigida pela esquerda gera incerteza pela falta de certeza sobre a continuidade de uma economia aberta, um sistema judicial independente, cumprimento de tratados e respeito ao direito de propriedade.

A queda de 1,64% no preço do cobre – principal produto de exportação do país – na bolsa de metais de Londres para 4.130 dólares por libra-peso é um sinal claro de que a tendência de alta da taxa de câmbio no Chile ultrapassará a barreira dos 900 pesos por dólar. Se as garantias de estabilidade não chegarem a tempo, Boric terá problemas. A ansiedade dos investidores pode acabar assustando-os. Sem a atual situação política e econômica nas mãos de Boric, que lidera o país ao contrário, o preço do dólar poderia ter ficado abaixo de 700 pesos chilenos, diz Funds Society.

Nota do editor do blog: Boric não pretende mudar seu projeto socialista de governança, e nem desistirá da sua constituição comunista. O país está atualmente passando por intensas ondas de violência e criminalidade, tudo propiciado pelo próprio governo em seu trato dócil com a criminalidade, e o terrorismo urbano. O motivo é muito óbvio: assim como eles conseguiram votos a favor do referendo para uma nova constituição através da violência, assim eles também farão desta vez para votarem as cláusulas que lhes interessa. Boric sabe que seus comandados, que deveriam prezar pela segurança pública e pela ordem, estão fazendo um péssimo trabalho. Mas para ele é importante que as coisas permaneçam exatamente assim, pois através da violência e do terrorismo ele pretende atormentar os chilenos médios até que votem a favor de sua constituição. Isso é terrorismo de estado! Foi assim para conseguir o primeiro referendo, e será assim para aprová-lo. O modelo socialista de Boric é adaptável ao modelo do governo global e do crédito social. Muitas pessoas pensam que países que aderem ao sistema socialista vão ficar ilhados do mercado, mas na realidade a economia global vai colapsar, e mercados emergentes se mantendo estagnados somente ajuda nesse propósito. Por fim, o modelo de crédito social e moeda digital cai como uma luva em um estado socialista. Boric não está cometendo erros, ele está apenas agindo como um líder revolucionário colocado pelo Establishment. Em um sistema ou regime socialista, o controle social é exercido através dos aparelhos do estado, mas para se tornar uma tecnocracia, este controle só precisa ser digitalizado, e pronto! Tecnocracia. 

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Fonte:https://panampost.com/panam-staff/2022/06/17/boric-peso-chileno-abismo/

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