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| Imagem arquivo France Inter |
Nltimes, 09/03/2022
Três holandeses chamados para testemunhar no julgamento sobre os ataques terroristas em Paris em 13 de novembro de 2015 permaneceram em silêncio na terça-feira. O tribunal os questionou por meio de um link de vídeo sobre a origem das armas usadas nos ataques.
Investigadores belgas acreditam que Ali El Haddad Asufi, que ajudou a preparar os ataques, foi a Roterdã no outono de 2015 para obter metralhadoras Kalashnikov. Lá, ele fez contato com o holandês Richard V., supostamente um traficante internacional de armas, segundo as autoridades belgas.
Durante a audiência, Richard V. negou conhecer qualquer um dos suspeitos. "Você se lembra de conhecer pessoas vindo de Bruxelas para uma transação no final de outubro de 2015?" o juiz lhe perguntou. V. respondeu que "acreditava" estar no Equador na época.
Seu filho Rick V. também decidiu não dizer nada. Os investigadores encontraram seu número de telefone com Reda Kriket, uma franco-argelina condenada pelos ataques e sentenciada a 24 anos de prisão no ano passado.
Anass D., o terceiro e último holandês chamado a depor no julgamento, também exerceu seu direito de permanecer calado. Ele é primo de Ali El Haddad Asufi. O holandês é suspeito de atuar como intermediário entre Asufi e traficantes de armas em Roterdã.
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Fonte:https://nltimes.nl/2022/03/09/alleged-dutch-arms-dealers-remain-silent-paris-bataclan-attack-trial
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