PM holandês, Mark Rutte |
Nltimes, 12/03/2022
O primeiro-ministro Mark Rutte disse que a intervenção militar na Ucrânia não está na mesa, segundo a NOS. Seus comentários vieram após uma cúpula de dois dias em Versalhes, onde os 27 líderes dos estados membros da UE se reuniram.
Segundo ele, as únicas maneiras possíveis de ajudar a Ucrânia no momento são por meio de sanções econômicas à Rússia, ajuda médica e humanitária e fornecimento de equipamentos militares na medida em que for “responsável”, disse Rutte. No entanto, ele enfatizou que ações como enviar tropas ou estabelecer uma zona de exclusão aérea colocariam a OTAN em conflito direto com a Rússia – a segunda maior potência nuclear do mundo.
Qualquer intervenção militar pode ter “consequências potenciais incalculáveis”, disse Rutte. “Eles podem ser tão sérios que também podem ser um perigo para o mundo inteiro”.
Rutte também observou que manter a Holanda segura é “a primeira tarefa do Gabinete”, além de proteger a aliança da OTAN. "Há um momento em que os líderes têm que dizer: agora está se tornando irresponsável", disse ele.
Além disso, Rutte comentou sobre o pedido de adesão da Ucrânia à UE, que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy apresentou oficialmente no final de fevereiro. A NOS relata que há rumores de que Rutte, em particular, pode se opor a isso, embora a maioria do Parlamento Europeu apoie a candidatura da Ucrânia à adesão.
"É a ambição europeia da Ucrânia e temos que reconhecê-la", disse Rutte. "Eles também são parceiros na Europa, somos uma família. Mas se o pedido de adesão se tornar em parte, um instrumento, de um processo político, isso será um grande risco para a UE como um todo."
No entanto, ele reiterou seu apoio à Ucrânia. “Devemos fazer tudo o que pudermos para diminuir [a guerra] o mais rápido possível, pará-la onde está e deixá-la terminar”, disse ele.
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Fonte:https://nltimes.nl/2022/03/12/military-intervention-ukraine-option-rutte
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