Correio Paulista: Jihad e o crime Transnacional: como uma sociedade abraça a autodestruição

Café Maconha na Holanda

A Holanda é um país conhecido como sendo o mais tolerante concernente ao consumo e porte de drogas, de modo que a prisão de um usuário, ou pessoa portando mais do que a quantidade autorizada por lei é praticamente um caso raro. O país também é conhecido por ter prisões praticamente vazias. Quando em uma sociedade as prisões estão praticamente vazias, isso pode significar duas coisas: ou a percepção da lei sobre o que é crime mudou, ou esta sociedade é homogênea demais em seus valores, de modo que o que era visto como crime passa a ser visto como um direito, ou algo de impacto social relativamente brando e tolerável. Logo aqueles que redigem as leis passam a incorporar a percepção social, e as leis passam a ganhar caráter cultural, e a se contemporizarem.

Em uma sociedade onde o uso de drogas e a prostituição são legais, entre outras coisas, isso se torna um padrão de vida moral, e realmente torna sem sentido que certos tipos de condutas sejam vistas como criminosas ou desviantes. Muitas das práticas outrora consideradas criminosas pelo Tribunal de Nuremberg, e até o de Haia (famoso tribunal internacional sediado na Holanda) hoje não são consideradas mais assim, e ganharam uma roupagem nova sob a ótica de direitos do homem. Muito depois da Segunda Guerra Mundial questões como a Eugenia, experiências com seres humanos, e reprodução laboratorial foram sendo moldadas para serem publicamente aceitas com o passar do tempo. Aquilo que não conseguiam aprovar publicamente, nem mesmo pelas explicações "empíricas", pela falta de valor ético, eles conseguiram através de movimentos sociais que promoviam sua agenda, mas sob os auspícios de serem por direitos reprodutivos do homem.

O assassinato em massa passou a ser um direito, e a emoção do ativismo falou mais alto do que a biologia e a Ciência, que por sua vez passaram a ser caracterizados como áreas de domínio de especialistas, que por sua vez estavam sob domínio de grandes grupos financeiros que subvencionavam estes grupos de ativismo social. Não haveria vacinas produzidas com tecido de fetos sem o movimento abortista e Feminista. Um movimento que é supostamente social foi usado para promover matança, e o recolhimento de material genético oriundo dela, cujo uso tem por objetivo no mínimo escravizar a humanidade. Tudo começa com a desumanização do ser humano, e a trivialização da vida. Quando o relativismo moral tornou-se a norma, e o ativismo contra os padrões morais permearam a sociedade tudo o que antes era visto como aberrante passou a ser aceito sob a ótica de direitos do homem. Quando convém aos tecnocratas desumanizar o homem para usar seus restos em laboratório, a discussão moral passa a não ser um embate com o mundo acadêmico sobre ética, mas uma questão de direitos civis a ser debatida e considerada. Quando a questão passa a ser sobre embasamento científico de determinada prática, então eles passam a defender que a Ciência é um tema de exclusividade dos especialistas, e que as mesmas (práticas) têm embasamento para serem levadas adiante, e não uma questão de direitos ou ética as quais consideram superadas.

Foi por causa desse relativismo moral que permeou de cima a baixo a sociedade holandesa que o país (ainda em números) pacífico passou a ser o bastião da máfia jihadista marroquina, e o centro do narcotráfico na Europa. Desde seus portos, até os bairros em regiões rurais, o país enfrenta uma epidemia não só de vício em drogas (cujas estatísticas eles escondem), mas também na promoção do narcotráfico e do terrorismo internacional. Um nome pode ser atribuído a essa empreitada violenta no país: Ridouan Taghi, o mafioso holandês-marroquino que tem literalmente aterrorizado os Países Baixos. Os crimes de Taghi são de nível transnacional, e suas vítimas são o notório repórter policial, Peter R. de Vries, e o advogado de uma das testemunhas contra Taghi, Derk Wiersum. Taghi não só comandava o narcotráfico na Holanda, mas fazia parte do que a imprensa e as autoridades chamam de um super-cartél, do qual faziam parte os mafiosos: Daniel Kinahan (irlandês); Raffaele Imperiale (máfia italiana, Camorra); Edin Gačanin (máfia bósnia) e Richard 'El Rico' Riquelme (narcotraficante chileno ligado a grupos jihadistas).

A legalização das drogas na Holanda não trouxe justiça para os usuários, paz social, e nem minou o narcotráfico. Assim como a legalização do aborto não diminuiu os abortos ou morte relacionadas a prática. Os dois foram relativizados e colocados o status de direito humano (social), sem que quaisquer consequências fossem observadas pelos proponentes e as autoridades. Junto a imigração em massa para a Holanda, mais a falta de identidade cultural e relativismo moral, a Holanda tem tudo para se tornar uma nova Suécia; com a diferença que na Suécia o consumo e porte de drogas ainda é crime (pelo menos no papel). Para os holandeses que estavam acostumados com cadeias vazias, e cafés maconha lotados, um fato inédito aconteceu: assassinatos por encomenda em plena luz do dia, e de pessoas de estimado valor como Peter R. De Vries. O próprio primeiro-ministro, Mark Rutte acabou por ter de receber proteção extra por ameaças a sua vida desse grupo criminoso. A percepção do holandês médio mudou: de um país pacífico, onde a liberdade é a autonomia total do indivíduo e do coletivo, agora a de que o país se tornou um narco-estado, mais ou menos anárquico, onde a sensação de impotência cresce. O país é invadido por pessoas que não aceitam essa cultura autodestrutiva homogênea, e acrescentam mais caos a ela, as liberdades foram tolhidas pela Pandemia imposta pelas autoridades. As crises políticas geradas por políticos como Mark Rutte, que são apadrinhados pela União Europeia não melhoram a percepção de transparência e honestidade com a coisa pública. Enfim.

Aos poucos através da Holanda, os europeus percebem a convergência de uma série de mudanças sociais, que ocorreram para a pior: da reposição demográfica de uma Europa estéril, a assimilação de uma cultura bárbara, até a convivência com o Terrorismo. Todos os dias fica mais claro para o europeu médio que o suposto estado liberal está dando lugar a uma mudança social brusca, uma imposição sutil, na qual eles através das instituições de ensino, e da mídia de massa, estão sendo condicionados a aceitar uma agenda que na prática traz resultados antagônicos aos das suas expectativas. Eles, que esperavam um paraíso Multicultural, estão vendo que o choque de civilizações em seu próprio quintal pode não só ser tolice, mas uma prática destrutiva. Em uma sociedade homogênea, quaisquer mudanças culturais vão resultar em uma reestruturação social coesa, mas em uma sociedade homogênea onde a reestruturação se dá através da assimilação cultural de outros povos, também homogêneos, isso causa um efeito ainda mais devastador e caótico. Os planejadores dessa agenda testam ao limite se o programa social no qual a sociedade está inserida culturalmente terá efeito, mesmo sob as condições mais extremas do choque de civilizações: terrorismos, estupros, assassinatos, e crimes de toda sorte. Eles testarão ao limite a homogeneidade cultural das massas, na qual pretendem ver se esses conflitos sociais importados serão aceitos como resultado direto da opressão da antiga herança cultural (Cristianismo), outrora a estrutura cultural da massa, a qual "ostracisaram" e culparam por ser a causa os males do mundo atual, ou se despertarão para o fato de que sua homogeneidade (pós-cristã) é, na realidade, um programa social que os aprisionam em um looping infinito, onde menos que a aceitação desse caos programado é extremismo, ou desumanidade?

Da vigilância a desintegração social cultural (homogeneidade): a cada dia fica mais claro que o futuro da Europa será o caos. Não há prisões cheias, porque o crime passou a ser um mal social aceito. Não há terrorismo islâmico, porque a percepção de que o Islã é o futuro passou a ser aceito, e as consequências do terrorismo islâmico passam a ser vistos como tendo raiz na antiga cultura de opressão a qual eles rejeitaram, por uma integração Multicultural. É o ápice da autodestruição. Se experimentos genéticos outrora foram considerados como crimes contra humanidade hoje estão sendo aceitos, o que dizer então dos experimentos sociais através da psicologia de massa e engenharia social? Ambos usam hipóteses que visam um resultado. O primeiro está sendo aceito gradual e abertamente, porque ele é o efeito do segundo. A aceitação dos experimentos sociais que relativizam a conduta humana abrem espaço para a relativização da experimentação com humanos. A desintegração social causou a desintegração cultural, e sua aceitação na forma de "diversidade" e "quebra da homogeneidade étnica" é a desculpa perfeita para que se siga adiante.

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