Epoch Times, 21 de novembro de 2018
Por Jarbas Aragão / Gospel Prime
Sociedade tenta mostrar o impacto dos abortos eugênicos
Pessoas nascidas com Síndrome de Down têm necessidades especiais. Mas a trissomia no cromossomo 21 não faz delas incapazes de ter uma vida normal. Ainda assim, existem movimentos nas Nações Unidas defendendo que o aborto de fetos nessas condições é um “meio viável” para prevenir que crianças vivam com “desvantagem” ao longo de toda uma vida.
Em alguns países onde o aborto é legalizado, cresce o número de pais que optam pela interrupção da gestação ao saberem que a criança terá síndrome de Down.
Um levantamento recente indicou que nos Estados Unidos o número de abortos de fetos diagnosticados com trissomia 21 seja de 67%; na França chega a 77%; no Reino Unido são 90%; na Dinamarca o número chega 98% e na Islândia já é praticamente 100% dos casos.
Uma campanha lançada este mês pela Sociedade Canadense de Síndrome de Down tenta chamar a atenção para essa situação. Ela pede para que as pessoas com síndrome de Down sejam os primeiros seres humanos a constarem na lista de “espécies em extinção”.
O vídeo mostra pessoas com Down fantasiadas como animais em risco de extinção, como urso polar, panda, rinoceronte e tartaruga marinha. Elas argumentam que nenhuma espécie tem sido “tão atacada” quanto as pessoas com síndrome de Down.
Entre os dados apresentados no site da campanha estão listados os principais motivos para sua criação. Embora não mencione explicitamente o aborto eugênico em vários países, destaca que “Na Europa e na Ásia, a taxa de natalidade das pessoas com síndrome de Down é 50% menor do que as projeções”.
Lembra também que “mais de 65% das pessoas com síndrome de Down estão fora do mercado de trabalho” e que “25% das pessoas com síndrome de Down vivem na pobreza”. Por fim, o argumento mais contundente: “As organizações de defesa dos animais arrecadam 90% mais recursos do que todas as organizações de auxílio às pessoas com síndrome de Down”.
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