Instituto Cristão, 18 de julho de 2018
O primeiro-ministro galês disse que uma proibição de castigos físicos é uma de suas maiores prioridades durante os seus últimos meses no cargo.
Carwyn Jones deixará o cargo de primeiro-ministro em dezembro, mas em sua declaração anual feita ontem, ele delineou planos para novas leis que ele quer que a Assembleia Galesa promova no próximo ano.
A proibição está sendo combatida por ativistas pró-pais do Be Reason.
‘Trágico’
Lowr Turner, porta-voz do Be Reason, chamou o último impulso do governo galês de “trágico”.
Ela disse: “O trágico é que, em nome da proteção das crianças, o governo galês vai colocar as crianças em maior perigo. Os assistentes sociais que devem procurar crianças em risco estarão ocupados demais com bons pais que foram criminalizados por baterem”.
Processos judiciais.
A senhorita Turner acrescentou que criminalizar o castigo físico significa criminalizar os pais.
Ela disse: “Os ministros galeses tendem a evitar admitir isso, mas quando perguntado pela BBC se os pais seriam processados, Huw Irranca-Davies admitiou que ‘essa hipótese não pode ser descartada’”.
Sob questionamento de membros da oposição, Carwyn Jones admitiu que sua proposta deixa os pais em risco de “criminalização técnica”.
Hipocrisia.
Também mãe, a senhora Turner acusou Jones de hipocrisia, dizendo: “O primeiro-ministro bateu em seus próprios filhos. Mas, felizmente para ele, a nova proibição não será retrospectiva. É uma regra para ele e outra regra para o resto de nós”.
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