Euronews, 04 de fevereiro de 2018.
A operação militar turca no noroeste da Síria continua. Ao décimo sexto dia, forças turcas e milícias sírias aliadas tentam esmagar o domínio das Unidades de Proteção Popular curdas no enclave de Afrin.
Não é o som da paz que se ouve ao décimo sexto dia da operação Ramo de Oliveira, a intervenção militar turca em Afrin, na Síria.
No sábado, a Turquia teve o maior número de baixas até agora: 7 soldados turcos pereceram num ataque contra a milícia curda na Síria, segundo Ancara.
Reforços militares e movimentações estratégicas das forças turcas e milícias sírias aliadas continuam no noroeste sírio.
#HappeningNow: #Turkey transports additional Free Syrian Army (FSA) fighters to #Afrin in northeastern Syria through Turkey's southern Kilis border town. #Syria #TwitterKurds pic.twitter.com/xM9z7PmqYS— Kurdistan 24 English (@K24English) 4 de fevereiro de 2018
O primeiro-ministro da Turquia afirmou sexta feira que 82 mísseis das Unidades de Proteção Popular (YPG) curdas atingiram as cidades fronteiriças turcas de Kilis e Reyhanli desde o início da operação.
Bombardeamentos na cidade síria de Jandairis deixaram alguns civis sem casa, muitos outros preferiram fugir ao ataque procurando abrigo em Afrin, o maior centro populacional da região.
Despite airstrikes and shelling for 16 days, people of #Afrin stay in their city and denounce artacks with a mass protest @hawarnews pic.twitter.com/yn4nFJJlju— Mutlu Civiroglu (@mutludc) 4 de fevereiro de 2018
A área é controlada pelas Unidades de Proteção Popular curdas da Síria, apoiadas pelos Estados Unidos e tidas como terroristas pela Turquia, dada a ligação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que lidera a insurgência curda na Turquia desde os anos 80.
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