The Local SC, 09/01/2018.
Uma explosão em uma estação de metrô de Estocolmo que deixou um homem morto foi causada por uma granada de mão, segundo a confirmação da polícia nesta terça-feira.
A vítima, um homem de 60 anos, que morreu no hospital na tarde de domingo, depois que apanhou um objeto na estação Varby Gard, a sudoeste do centro da cidade, e explodiu. Uma mulher de 45 anos também foi ferida na explosão.
A polícia havia dito anteriormente que suspeitava que o objeto fosse uma granada de mão, e na tarde de terça-feira, um porta-voz confirmou que esse era o caso.
“Nossos técnicos na cena do crime já conseguiram confirmar que era uma granada de mão”, disse o porta-voz da polícia, Lars Bystrom, à agência de notícias TT. Ele disse que a polícia ainda não sabia como a granada explodiu, acrescentando que qualquer pessoa com informações a respeito deve se apresentar perante eles.
A polícia disse anteriormente que era improvável que o homem que morreu foi feito de alvo do explosivo propositalmente deixado na estação.
Varby Gard é uma das 61 áreas em toda a Suécia considerada “vulnerável” e definida como “uma área geograficamente definida, caracterizada por um baixo status socioeconômico, onde os criminosos têm um forte impacto na vida da comunidade local”.
O ministro da Justiça da Suécia, Morgan Johansson, pediu uma anistia a entrega de armas e leis mais duras contra a obtenção de granadas de mão nas ruas da Suécia.
Falando em uma conferência de imprensa do governo na terça-feira, Johansson disse: “Não será uma anistia que, em última análise, mina esse tipo de crime, mas servirá para evita tais casos”.
O incidente de domingo colocou o foco no crime de granadas de mão, o que parece estar em ascensão na Suécia nos últimos anos. Os números fornecidos pelo Dagens Nyheter diariamente no ano passado mostraram que houve 27 casos de granadas que explodiram na Suécia em 2016, em comparação com 10 em 2015.
Johansson disse que uma lei de armas mais severa que entrou em vigor no início deste ano e que deve ajudar a reduzir este tipo de criminalidade. Entre as medidas introduzidas, havia uma mudança na punição mínima para crime graves de armas e crime graves de estoque de explosivos, que foi ampliado de um a dois anos de prisão.
O ministro já havia levantado a possibilidade de uma anistia para o porte de granada de mão – que seria a primeira do país – em outubro do ano passado. Na época, ele disse que a proposta de anistia para ser aplicada entre outubro de 2018 e janeiro de 2019 seria levada ao parlamento em fevereiro deste ano.
Enquanto ele disse que as medidas mais eficazes para combater o crime eram feitas para lidar com os perpetradores, Johansson disse nessa terça-feira: “Também pode ser uma boa ideia tirar essas granadas de mão ou outros itens explosivos da sociedade. Quanto mais deles estiver lá fora, mais riscos trarão”.
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