Euronews, 21 de dezembro de 2017.
Autoridades dos Estados Unidos acusam Kadyrov da responsabilidade em desaparecimentos de pessoas em território checheno, assim como de violações dos Direitos Humanos.
O departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções a vários cidadãos russos e a pelo menos dois chechenos.
Entre os alvos das medidas de Washington encontra-se o presidente da República russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, por alegados atentados contra os Direitos Humanos.
As sanções relacionam-se com o desaparecimento de pessoas, de acordo com os Estados Unidos, atos que seriam da responsabilidade do Governo.
As medidas incluem o congelamento de contas bancárias.
Para além de Kadyrov, foram alvo das sanções três cidadãos russos, por alegado envolvimento num esquema fraudulento no valor de 300 milhões de euros, que visou a agência tributária russa.
O esquema foi exposto pelo ativista Serguei Magnitsky, detido em 2009, e que acabou por morrer numa prisão de Moscovo.
O caso de Magnitsky levou à aprovação de uma lei com o nome do ativista em 2012, o que deu origem a uma retaliação da parte do Kremlin, que respondeu com uma lei que impede cidadãos dos EUA de adoptarem crianças russas.
A Lei Magnitsky já tinha imposto barreiras ao concedimento de vistos a vários russos, com alegadas responsabilidades na morte do ativista, na altura com 37 anos.
Os apoiantes de Magnitsky dizem que o Estado russo é responsável pela morte de Magnitsky ao ter-lhe negado assistência médica, depois de ter sido detido e acusado de evasão fiscal.
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