LifeSiteNews, 13 de setembro de 2017
Por Daug Mainwaring
13 de setembro de 2017 (LifeSiteNews) – Nigel e Sally Rowe não estavam preparados para a reação brutal que eles experimentaram depois de retirar os seus jovens filhos da escola onde os colegas de classe são livres para “mudar” o seu gênero no dia a dia.
Os Rowes sentiram que não tinham escolha senão educar os seus filhos em casa devido à agenda transgênero da escola primária e ao impacto que teve em ambas as crianças.
“Papai, eu estou confuso. Eu não entendo”.
No ano passado, o filho mais velho de Rowe, com sete anos de idade, etava matriculado em uma aula onde um dos meninos decidiu que queria se tornar uma menina, se vestir como uma menina e ser chamado pelo nome de uma menina. Isso foi confuso e estressante para o seu filho, então eles optaram por retirá-lo de lá e ele tem sido educado em casa desde então. Ambos os pais dizem que ele está mais feliz agora.
De volta ao presente: “O mesmo acontece agora na aula do nosso filho mais novo”, disse Nigel Rowe. “Um menino chega às vezes a aula como uma menina e, outras vezes, como um menino”. O filho de seis anos disse ao pai: “Papai, estou confuso. Eu não entendo”.
Quando descobriram, os pais voltaram a ficar “chocados, porque não tivemos nenhuma consulta sobre isso.” Disse Sally. “Não estávamos conscientes disso porque a escola não fazia nenhum esforço para entrar em contato com os pais dos colegas de classe do estudante disfórico de gênero”.
Quando os Rowes se encontraram com os administradores da escola, eles foram informados que se uma criança fizer isso eles têm de aceitá-la. E se não aceitarem, poderão perder os seus empregos.
A agenda política do Transgenderismo.
Nigel Rowe disse: “Nós sentimos que há uma agenda política que está dirigindo e forçando isso. Lembre-se, estamos falando de crianças com seis anos de idade. Um filho de seis anos não é realmente capaz de.. não tem a capacidade mental para resolver esses tipos de coisas. É uma idade tão jovem e estamos preocupados com isso”.
“Um ambiente escolar é um lugar onde as crianças são crianças e não estão sujeitas à ideologia política de 'gênero'”, continuou Rowe. “[Sobre] esta nova construção social... nós não sabemos de verdade como isso vai afetar essas crianças”.
Jeff Williams, diretor de educação para a Diocese de Portsmouth, explicou que as escolas da Igreja da Inglaterra cumprem os requisitos legais da Lei Sobre Igualdades de 2010.
“Entre outras coisas, isso exige que as escolas aceitem os desejos das crianças e de suas famílias em relação à identidade de gênero”, disse Williams. “Seria ilegal que qualquer uma de nossas escolas fizesse o contrário”.
Levantando-se contra a política transgênero.
“Temos uma compreensão social de que temos meninos e temos meninas”, disse Nigel. “Há uma distinção entre homens e mulheres, não apenas no que você usa, mas também dentro do nosso DNA, do modo como somos meninos, e do modo como somos meninas”.
“Eu soube que as crianças dos outros pais estavam confusas e levaram algum tempo para chegar à conclusão de que o seu colega que era um menino agora está se vestindo como menina”, acrescentou Sally. “E nossa preocupação é que, se for dentro do âmbito escolar, existe o perigo de bullying. Há também a questão dos banheiros. Estudos recentes mostram que meninos e meninas não podem absolutamente compartilhar os mesmos banheiros”.
“Isso precisa ser feito de uma forma que seja para o benefício de todas as crianças em questão, não apenas dos transgênero..., mas também das outras crianças que frequentam a escola”.
A reação brutal da esquerda.
Os Rowes experimentaram uma erupção de críticas pelo fato de tentarem proteger os seus filhos. Eles foram acusados de serem hipócritas e transfóbicos não só pelo mundo LGBT, mas também pelos políticos nacionais.
Um membro do Parlamento declarou que os Rowes não são “muito cristãos”.
Not very "Christian" parents @BBCr4today remove son because a classmate #transgender alternates "girls/boys" school uniform #relax #love— Anna Soubry MP (@Anna_Soubry) 11 de setembro de 2017
Outro disse que estão ensinando os seus filhos a odiar.
So sad to hear parent teach their child to hate like this- hope that both kids in get support need to be loved and love instead #equality https://t.co/st7PF8H4ly— stellacreasy (@stellacreasy) 11 de setembro de 2017
Eles também são acusados de serem “fanáticos”...
Why are these bigots being given airtime? Maybe these parents could just educate their child about diversity #r4today— Ian Birrell (@ianbirrell) 11 de setembro de 2017
…. e “hipócritas”.
"I don't believe trans children are bullied" says man who's pulling his child out of a school because of one boy wearing a skirt #bbcr4today— Louise Ridley (@LouiseRidley) 11 de setembro de 2017
Os Rowes indicaram que estão planejando processar a escola dos filhos e a Igreja da Inglaterra enquanto continuam a educá-los em casa.
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