Durante o seu discurso apaixonado Beata Szydio criticou a abordagem da União Europeia ao terrorismo |
Express UK, 27 de maio de 2017.
Por Ajay Nair.
A primeira-ministra da Polônia arrasou com as “elites” europeias por não resistirem ao terrorismo em todo o continente em um ataque furioso destinado a Bruxelas.
Falando no parlamento polonês, Beata Szydlo se enfureceu com a ameaça terrorista posta às nações europeias após o ataque terrorista em Manchester, no qual 22 pessoas foram mortas em um show de musica pop.
Ela pediu aos líderes europeus para que “levantem-se de seus joelhos e de sua letargia, ou estarão chorando sobre os corpos de suas crianças todos os dias”.
Ela disse: “Não vamos participar da loucura da elite de Bruxelas, queremos ajudar o povo, mas não as elites políticas.”
A política falou antes de uma votação parlamentar em que a oposição procurou depor o ministro da Defesa, Antoni Macierewicz.
“Tenho a coragem de dizer e tenho a coragem de perguntar a todas as elites políticas europeias: para onde vocês estão indo? Para onde você está indo, Europa? levantem-se de seus joelhos e de sua letargia, ou estarão chorando sobre os corpos de suas crianças todos os dias”.
Ela disse: “Se vocês não podem ver que hoje o perigo terrorista é um fato e que pode ferir todos os países da Europa, se vocês acham que a Polônia não deve se defender, então vocês estão de mãos dadas com aqueles que apontam esta arma contra a Europa, e contra nós”.
Este é um ataque à Europa, à nossa cultura, à nossa tradição. Por que eu estou falando isso? Essa é uma boa pergunta, porque todos nós nesta sala temos de responder à pergunta... Queremos políticos que afirmam que temos de nos acostumar com os ataques terroristas e descrevem os ataques como 'incidentes'?. Ou nós queremos políticos fortes que podem ver um perigo e lutar contra ele eficazmente?”.
O discurso apaixonado veio depois que as tensões cresceram entre a Polônia e o bloco após recusar -se a cumprir a quota de refugiados da União Europeia que ameaçou os estados-membros não cumpridores das quotas obrigatórias de refugiados.
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