RB, 29/03/2017.
Por Jay Fayza
Há uma história em desenvolvimento saindo diretamente de Quebec sobre dois funcionários do Aeroporto Trudeau de Montreal, que a polícia suspeita serem “radicalizados”.
Segundo os relatos, os dois funcionários são defensores online do Estado Islâmico. A eles também foi dado acesso privado a áreas não seguras do aeroporto.
Esta notícia chega quase um ano depois que um relatório encomendado pela Transit Canada indicou um aumento acentuado no número de aeroportos canadenses demitindo trabalhadores por causa de riscos de segurança.
Agora, eu já passei por aeroportos canadenses antes. Eu tirei os meus sapatos nos portões. Passei pelo processo de triagem. Eu provavelmente fui perfilado por ser de ascendência africana oriental. Esse é o mundo em que vivemos agora. Todo mundo tem que ser exposto. Em alguns casos até um pouco mais do que os outros.
No entanto, quando eu leio histórias como esta, apenas reforço a ideia de que eu e as milhões de pessoas passam por aeroportos que não são nada além de encenações de segurança.
A polícia canadense sabia que esses funcionários estavam se "radicalizando." No entanto, a polícia, e a administração do aeroporto e a segurança aeroportuária deram a esses funcionários acesso privado a áreas não seguras.
Se um ataque terrorista ocorrer no aeroporto de Montreal, e esses apologistas do Estado Islâmico forem os responsáveis pelo ataque, você já sabe quem vai ter sangue em suas mãos.
Nota do editorJay Fayza fala sobre Quebec e como o governo da cidade de Montreal está colocando à mercê dos jihadistas a segurança dos canadenses, enquanto recruta para compor o aparato de segurança, mesmo sabendo que arrisca perpetrarem alguma ação terrorista islâmica. Uma ação que é similar à tomada pela polícia novaiorquina que há um tempo recrutou especificamente muçulmanos para trabalhar na polícia. Não é muito difícil especular que também o fizeram para aeroportos.
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