9 de mar. de 2017

Correspondente de guerra sueca diz que o Iraque é mais seguro do que Estocolmo em meio à crescente violência

Magda Gad diz que teme por seu país Suécia depois de morar no Iraque



Express UK, 08 de março de 2017. 






Uma correspondente de guerra sueca, aguerrida, diz que teme por seu país, já que a sua cidade natal, Estocolmo, continua sendo atormentada pela violência. 

E a premiada repórter provocou polêmica dizendo que as mulheres estariam mais seguras nas ruas do Iraque do que nas da Suécia. 

Magda Gad tem vindo a trabalhar a partir de Mosul cobrindo a ameaça contínua de terrorismo no país, que tem sido atormentado pelo ISIS. 


E ela diz que qualquer fim de semana em seu país natal é “muito pior do que uma noite qualquer no Iraque”, conforme o governo continua a colocar a cabeça na areia sobre por conta da crise dos migrantes europeus.  

Respondendo a perguntas do público, a senhorita Gad disse: “Em cidades não afetadas pelas lutas, é muito calmo e ninguém te incomoda quando você anda pelas ruas. Não há lei sobre véu islâmico no Iraque, e é mais seguro para uma mulher solitária do que sair pelas ruas de Estocolmo.”. 

A crítica da jornalista ocorre depois que o ministro da Integração, do Partido Liberal, foi forçada a voltar atrás numa controversa em que disse que o número de estupros relatados no país estavam caindo. 

Ylva Johnasson disse à BBC que não havia vínculo dos crimes com a imigração e declarou que o nível de estupros na Suécia estava “caindo, caindo e caindo”. 

Ela acrescentou: “O nível de estupros não é realmente alto na Suécia”. 

Na verdade, houve um aumento de 13% nos crimes sexuais na Suécia em 2016. 

E seus comentários enganosos foram prontamente arredondados por críticos. 

A porta-voz da política de trabalho do Partido Moderado, Elisabeth Svantesson, acusou a política de vender notícias falsas. 

Ela disse: “Não precisamos de mais notícias falsas. De que forma o número de crimes sexuais está diminuindo?”. 

Segundo suas reivindicações na TV britânica Johansson foi forçada então a rever o seu comentário. 

Ela disse ao jornal Dagens Nyheter: “Baseei minha resposta em informações que eu tinha na época, que o número de denúncias de estupros foi reduzido em 2015”, disse ao jornal. "Foi errado da minha parte falar das estatísticas baseando-me somente em um único ano. Os números preliminares para 2016 infelizmente mostram que os números estão em ascensão. É importante estar correto, é claro”, acrescentou.

As estatísticas do Conselho Nacional Sueco para a Prevenção ao Crime (Bra), relatadas por meio do Aftonbladet, mostram que as agressões dispararam a 13% em 2016. 

Durante a última década houve um aumento de estupros de 4.208 em 2006 para 6.560 em 2016. 

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