O líder do Talibã tentou conseguir asilo na Alemanha com a sua família |
ExpressUK, 20 de dezembro de 2016.
Por Vickiie Oliphant.
Um imigrante afegão que chegou à Alemanha para pedir asilo com a sua família foi revelado como sendo um membro e chefe do Talibã, a polícia havia descoberto.
O homem voou ao aeroporto de Frankfurt a partir de Riad, a capital da Arábia Saudita, mas foi parado na alfândega com o que os funcionários acreditavam ser um passaporte falso com o qual ele viajava.
Quando a polícia federal percebeu que ele não era quem dizia ser, o homem então pediu asilo para si e sua família.
No entanto, após uma investigação policial, o homem foi revelado como sendo Abdul Rauf Mohammed, ministro da Saúde do Afeganistão durante o regime do Talibã na década de 1990.
Acredita-se que ele conheceu o líder do Talibã Osama Bin Laden e se encontrou com ele em várias ocasiões.
Depois que o Escritório Federal para Migração e Refugiados (BAMF) rejeitou o seu pedido, Mohammed foi devolvido a Riad, e ele teria de lá viajado de volta ao Afeganistão.
Autoridades alemãs se recusaram a comentar o caso, dizendo que os membros do Talibã tinham o mesmo direito à privacidade que todos os demais.
No entanto, esta não é a primeira vez que Mohammed tenta obter asilo na Europa.
No ano 2000 ele viajou para a Noruega com a sua família depois de afirmar que agora se opunha ao regime extremista e que foi forçado a fugir do país.
Mas em 2014 ele foi expulso do país escandinavo por suspeita de tentar “radicalizar” os jovens muçulmanos.
Falando na época, ele disse: “Eles não têm nenhuma prova de que eu represento um risco de segurança. Se os soldados noruegueses ou os noruegueses estivessem em perigo, Abdul Rauf Mohammed seria o primeiro a ajuda-los e a defender a Noruega”. [Uhum!].
Ele acrescentou: “A Noruega é minha segunda pátria. A Noruega me ajudou quando eu estava em uma situação perigosa.”
Um porta-voz do Ministério do Interior alemão revelou que cada vez mais refugiados do Afeganistão afirmam ter lutado pelo menos uma vez pelo Talibã para impedir as autoridades de deporta-los.
Em uma declaração, eles disseram: “Esta alegação poderia levar os promotores federais a abrir uma investigação por suspeita de apoio a uma organização terrorista estrangeira."
No entanto, tal investigação só levaria à deportação sendo colocada em espera, e em vez de ser concluída, seria interrompida.
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