Euronews, 12 de dezembro de 2016.
Por Nelson Pereira.
As autoridades chinesas reiteraram esta segunda-feira a sua preocupação face à sugestão feita pelo Presidente eleito dos Estados Unidos de que poderá contestar a política de “Uma só China”.
Este princípio, que reconhece à China autoridade sobre o território de Taiwan, “tem implicações sobre a soberania da China”, lembrou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang.
Donald Trump afirmou no domingo não entender porque têm os Estados Unidos de estar amarrados à política de “Uma só China”, a menos que Pequim ofereça contrapartidas noutras áreas.
Trump criticou a política de desvalorização da moeda chinesa, a expansão em curso no Mar do Sul da China e a posição em relação à Coreia do Norte.
Ao mesmo tempo, o Presidente eleito dos Estados Unidos faz passos de conciliação, tendo apontado para o lugar de embaixador americano na China um político que Pequim considera um antigo amigo, o governador do Iowa, Terry Branstad.
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