The Local NG, 18 de novembro de 2016.
O Conselho Municipal de Trondheim na quinta-feira aprovou um plano para boicotar todos os bens e serviços israelenses que são produzidos em assentamentos nos territórios palestinos ocupados, o Addresseavisen relatou.
A resolução afirma que Israel continua a perseguir agressivamente a sua política de ocupação.
“Assentamentos ilegais estão expandido, a construção do muro continua, os palestinos são vítimas de assédio diário e enfrentam grandes obstáculos em suas vidas diárias. Esta é uma política que o Município de Trondheim não pode apoiar. O município vai, portanto, abster-se de comprar dos bens e serviços produzidos nos territórios ocupados”, lê-se.
O conselho da cidade também está pedindo aos moradores da terceira maior cidade da Noruega para boicotar pessoalmente bens e serviços das áreas assentadas.
Em 2014, o Partido Trabalhista [PT norueguês] apresentou uma proposta ao parlamento pedindo um boicote nacional dos produtos israelenses produzidos nos territórios ocupados. A proposta foi apoiada pelos partidos de esquerda, mas rejeitada pelos partidos do governo com os conservadores e o Partido do Progresso, bem como os democratas-cristãos.
O ministro do Exterior Borge Brende disse que não irá recomendar aos noruegueses o boicote pelos assentamentos israelenses, embora tenha afirmado explicitamente que os assentamentos são ilegais. Essa mesma posição é mantida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e o Tribunal Internacional de Justiça em Haia.
“Em relação à questão da tomada de medidas contra a importação dos produtos dos lugares assentados, não temos nenhuma tradição na Noruega para iniciar unilateralmente sanções ou medidas restritivas contra outros países”, disse Brende NTB há dois anos.
O boicote de Trondheim foi apoiado pelo Partido Trabalhista, Partido Socialista de Esquerda [?], Partido Verde e o Partido Vermelho, mas recebeu oposição dos conservadores, do Partido do Progresso, Partido dos Pensionistas, Partido Democrata “Cristão” e Partido de Centro.
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