Euronews, 04 de outubro de 2016.
A Rússia enviou um míssil S-300, um dos mais letais sistemas de defesa aérea, para a sua base naval do porto de Tartus, na Síria.
O objectivo é apenas garantir a segurança da base e “não é uma ameaça para ninguém”, diz o porta-voz do ministro da defesa russo.
O cessar-fogo negociado entre a Rússia e os Estados Unidos para a Síria falhou no mês passado e Washington anunciou esta segunda-feira a suspensão das discussões bilaterais com a Rússia por incumprimento desta com o acordado.
#UPDATE S-300 air defence systems deployed to Syria: Russia defence ministry https://t.co/47eLlUnrhK— AFP news agency (@AFP) 4 de outubro de 2016
Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, afirma: “Mas nós não vamos desistir. Vamos lutar para que as decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas sejam cumpridas. Acreditamos que o grupo de apoio internacional à Síria pode e deve ter um importante papel nisso.”
'We are not giving up on the Syrian people': Kerry says peace efforts must continue despite U.S. break with Russia. https://t.co/beCmP8Y2dU pic.twitter.com/HgFtJ32faz— Reuters Top News (@Reuters) 4 de outubro de 2016
John Kerry, secretário de Estado americano, declarou esta terça que quer a Rússia quer o regime de Bashar al-Assad, presidente sírio, rejeitavam a diplomacia optando por perseguir uma vitória militar: “Vamos continuar, como antes, a tentar obter um cessar-fogo significante, sustentável e concretizável no país. Isso inclui a imobilização dos meios de combate aéreos russos e sírios em áreas designadas. A Rússia sabe exatamente o que precisa fazer.”
No terreno não há sinais de paz à medida que se persegue o objectivo de expulsar de Alepo os rebeldes anti-Assad, reganhando assim o seu último grande reduto urbano.
Rebels repel Aleppo assault as air strikes persist https://t.co/Kjev58SSW4— Reuters Top News (@Reuters) 4 de outubro de 2016
Estados Unidos e outros países ocidentais acusam Moscovo e Damasco de crimes de guerra por atingirem deliberadamente civis, hospitais e ajuda humanitária.
Há mais de 250 mil pessoas presas em Alepo.
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