Euronews, 19 de outubro de 2016.
Por João Peseiro Monteiro.
O cerco aperta-se a Mossul. Ao terceiro dia de combates, duas dezenas de aldeias terão sido reconquistadas pelas diferentes forças que participam na ofensiva à segunda maior cidade do Iraque.
O ataque é levado a cabo por exércitos com interesses opostos: as tropas regulares iraquianas fiéis a Bagdade, os peshmergas curdos e as milícias xiitas treinadas pelo Irão. Para tentar evitar represálias de caráter religioso, o governo central afirmou que só as tropas governamentais iriam entrar em Mossul. Mas por enquanto é preciso conquistar os arredores para preparar o assalto final.
Worth re-reading: Mosul After the Islamic State: The Kurdistan Region’s Strategy @CarnegieMEC v @BeirutCalling https://t.co/r5D0sGlu4O— Christian Thiels (@ThielsChristian) 19 de outubro de 2016
A batalha mais importante que o país conheceu desde a invasão americana de 2003 pode demorar muito tempo. Os terroristas do Daesh tiveram dois anos para preparar a defesa do seu bastião no norte do Iraque e os interesses opostos dos sitiantes podem fazer cair por terra a estratégia inicial.
Mosul: Renad Mansour speaks of the different groups amassed for the offensive and what they hope to achieve - @Time https://t.co/Ike0ubqb0B pic.twitter.com/W8aquKiUCb— Chatham House (@ChathamHouse) 19 de outubro de 2016
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