Euronews, 16 de setembro de 2016.
Por Nara Madeira.
A situação continua tensa entre Ucrânia, Rússia e separatistas. Depois do cessar-fogo, acordado entre Moscovo e Kiev, e que entrou em vigor esta quinta-feira, as partes dizem que o mesmo está a ser violado.
No Yalta European Strategy, um encontro anual, que decorre em Kiev, e que reúne vários países europeus, o presidente ucraniano fez exigências e lançou acusações:
“As nossas exigências são muito simples. A Rússia tem de garantir um cessar-fogo sustentável e abrangente em Donbass. Nas últimas 24 horas, quando nos foi prometido cessar-fogo, tivemos mais de 30 bombardeamentos com artilharia e morteiros, durante toda a noite”, afirmou Petro Poroshenko.
O chefe de Estado da Ucrânia acusa Moscovo de apoiar os separatistas e pediu a continuação das sanções contra a Rússia.
Rússia que se prepara para eleições para as quais prevê a participação da Crimeia, região que anexou, sem o reconhecimento internacional, nem da Ucrânia, ainda que Putin o negue:
“A Rússia não anexou nada. Tudo o que aconteceu na Crimeia é o resultado de ações ilegais das autoridades da Ucrânia que levaram a um golpe de Estado. A Crimeia entrou para a Federação Russa como resultado da vontade das pessoas que vivem nesta terra”, afirmou Vladimir Putin.
O acordo de Minsk, intermediado pela França e Alemanha, pretendia acabar com os combates no leste da Ucrânia, entre separatistas, apoiados pelos russos, e tropas do governo ucraniano. A situação melhorou mas não o suficiente.
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