Euronews, 16 de setembro de 2016.
Por Dulce Dias.
A chanceler alemã enfrenta, este domingo, um novo teste à sua popularidade: as eleições locais de Berlim.
Com a política de imigração na linha de mira, a CDU de Angela Merkel, há 15 anos batida em Berlim pelos social-democratas do SPD, não aspira a mais do que um segundo lugar.
A CDU está creditada com até 19% das intenções de voto, enquanto os parceiros de governo do SPD não recolhem mais do que 20% – o suficiente para se manterem à frente dos destinos da cidade.
Die aktuelle Forsa-Umfrage sieht die AfD in Berlin bei 13 Prozent #agh16 #BerlinWahl https://t.co/qRMtcEfGKP pic.twitter.com/pjvvNMFJmQ— Berliner Zeitung (@berlinerzeitung) 15 de setembro de 2016
A grande incógnita é qual o avanço – previsto pelos analistas – do partido de extrema-direita AfD. Diferentes institutos de sondagens preveem uma entrada no novo parlamento local na ordem dos 13% a 15%.
This Sunday's #Berlin election set to show further gains for #AfD & add to rising tide of euro-sceptism. Update here:https://t.co/KEI13eVxCz— Capital Economics (@CapEconEurope) 16 de setembro de 2016
A Alternativa para a Alemanha ganha cada vez mais força localmente, como ainda há duas semanas em Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, onde relegou a CDU de Merkel para terceiro lugar.
Michael Müller, atual edil, tem esperança de que, em Berlim, seja diferente: “Veremos. Lembro-me que as manifestações do Pegida receberam uma forte resistência em Berlim. Por isso, penso que o resultado das eleições no ‘lander’ de Meclemburgo-Pomerânia Ocidental vai mobilizar as pessoas que dizem ‘não, não queremos isso na nossa cidade, não vamos tolerá-lo’
Wählen sollte man irgendeine Partei,die zumindest Antworten gibt und nicht nur Angst verbreitet. #noafd #berlinwahl pic.twitter.com/6k7aMINO0z— Houssem (@HoussemWe) 16 de setembro de 2016
Tweet que apela à participação eleitoral
Berlim tem uma imagem de capital multicultural e 53% dos berlinenses estima que os refugiados representam uma mais-valia para a cidade.
Em 2015, a capital alemã recebeu 79.000 migrantes – 52.000 continuam a viver em Berlim.
Cerca de 2,5 milhões de berlinenses são chamados às runas, para renovar o parlamento local que designará depois, o presidente da autarquia.
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