Euronews, 12 de setembro de 2016.
A explosão de um carro armadilhado no leste da Turquia provocou cerca de 50 feridos, a maioria civis.
O ataque desta segunda-feira ocorreu no centro da cidade de Van junto à sede do AKP, Partido Justiça e Desenvolvimento, no poder.
Entre os feridos estão pelo menos dois polícias.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas o Governo turco já apontou o dedo ao PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
A explosão ocorre um dia depois de o Governo ter demitido 28 presidentes de câmara – a maioria eleitos por partidos curdos – por supostas ligações ao PKK ou à rede de Fethllah Gullen.
“O facto de terem sido eleitos presidentes de câmara não significa que podem fazer o que querem. Um autarca não pode apoiar organizações terroristas, não tem autoridade para tal” refere o chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan.
A medida que afeta, sobretudo, os municípios localizados no sudeste da Turquia já foi criticada pelos partidos pró-curdos. O HDP, a terceira força no parlamento de Ancara já fez saber que não vai aceitar a decisão.
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