Euronews, 12/09/2016
Por Nara Madeira
David Cameron já foi o futuro e o presente na política do Reino Unido, a partir de agora faz, oficialmente, parte do passado. O ex-primeiro-ministro britânico renunciou ao cargo de deputado na Câmara dos Comuns, mas não falou sobre o que pretende fazer a seguir.
Aos jornalistas afirmou que continuar como deputado pode ser prejudicial para o atual governo de Theresa May:
“Com a política atual, com as circunstâncias da minha demissão, não é possível ser um bom deputado, enquanto antigo Primeiro-ministro. Acho que tudo o que eu fizer vai transformar-se numa distração e “manobra de diversão” em relação ao que o governo tem de fazer pelo país.”
Cameron, de 49 anos, tinha abandonado a chefia do executivo britânico em junho, na sequência da vitória do ‘Brexit’ no referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia.
Nota do editorDavid Cameron teve um legado durante esse período em que foi primeiro-ministro, mas foi um legado ridículo, que só serviu para demonstrar o quão farsante era, e o quão degradado está o partido que um dia já fez jus ao nome: o Partido Conservador Britânico. Com Cameron não sendo nem um, nem outro, visto que conservador de verdade não era, e britânico, aparentemente, não queria ser – por suas falas dúbias em querer um parlamento mais islâmico, com menos cristãos brancos. Enfim, não há muito o que acrescentar sobre esse fantasma na política, que exorcizou a si e agora sai de campo e deixa sua homóloga, também esquerdista Theresa May no lugar.A única coisa que Cameron fez que pode ser levada em conta pelos verdadeiros conservadores, conservadores cristãos, é o referendo. De resto, seu legado será como o seu túmulo: podre! Nenhum cristão sentirá sua falta. Talvez tenham o desejo de que um dia paguem por todas as mentiras que contou.
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