Diether Dehm. |
The Local De, 26 de setembro de 2016.
O político Diether Dehm do Die Linke (Partido de Esquerda) poderia perder a sua imunidade como um funcionário eleito depois que ele admitiu ter contrabandeado um refugiado muçulmano para a Alemanha.
O Ministério Público está considerando levantar a imunidade de Dehm como membro do Bundestag (Parlamento alemão) e realizar uma investigação contra ele, relatou o jornal com sede em Berlim, Tageszeitung (taz), neste domingo.
Dehm disse ao jornal que os promotores estão buscando levantar [retirar] a sua imunidade parlamentar, embora o Bundestag teria que concordar com isso primeiro. Ele disse que provavelmente seria investigado pela sua ajuda a alguém que entrou ilegalmente no país.
O político esquerdista admitiu no início deste mês que trouxe um jovem refugiado muçulmano africano da Itália para a Alemanha para se reunir com o seu pai [provavelmente um jihadista também], e postou fotos do jovem se escondendo no bagageiro de um carro.
Taz informou que agora tem havido várias queixas criminais feitas contra Deham em Baden-Wurttemburg.
“Eu estava em paz comigo mesmo, e agora, eu continuo em paz comigo mesmo”, disse Dhem a Taz.
O advogado de Dehm é membro da conservadora União Democrata Cristã (CDU) e anteriormente ocupava uma cadeira no Bundestag.
O jovem é declaradamente um menor de um país com uma guerra civil em curso, que viajou para a Itália sobre o Mediterrâneo depois que sua mãe morreu. Na Itália, ele conheceu uma mulher que trabalhava para um programa de ajuda aos refugiados, que então, pediu a Dehm se ele podia levar o jovem refugiado muçulmano para a sua casa, no Lago Maggiore.
Dehm em seguida o levou para fora da Itália, pela Suíça até a Alemanha, onde ele se reencontrou com o seu pai.
Sob os chamados regulamentos de Dublin da União Europeia, os refugiados devem pedir asilo no primeiro país da União Europeia onde chegarem.
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